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IMPERIALISMO
EUA enviam 3 mil homens ao Irã após assassinar general iraniano
Redação

Desde maio, 14 mil soldados americanos foram enviados para o Oriente Médio. O dado contraria a versão oficial de que esse novo envio de tropas corresponde meramente a uma precaução com represálias do governo iraniano.

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Imagem: Lance Corporal Samantha L. Jones/ Britannica Encyclopedia

Os Estados Unidos estão enviando quase 3.000 soldados do Exército para o Oriente Médio, como reforços após a morte do general iraniano Quassim Suleimani em um ataque ordenado pelo presidente Donald Trump, informaram autoridades de Defesa nesta sexta-feira, 3. As autoridades disseram que as tropas são da 82ª Divisão Aerotransportada do Fort Bragg, na Carolina do Norte.

No bombardeio orquestrado pelos EUA em território iraquiano foi assassinado o militar Qassen Soleimani, mão direita do Aiatolá Khamenei, e também o segundo líder no comando das milícias pró Irã. A milicia integra o governo iraniano hoje.

Leia Também: “Morte aos Estados Unidos”: protestos condenam terrorismo norte-americano no Irã

O discurso ideológico para o envio de tropas seria a preocupação dos EUA com possíveis retaliações à morte de Suleimani, comandante da Força Revolucionária do Irã, na quinta-feira, 2. No entanto, desde maio, o governo dos EUA já havia enviado 14 mil soldados ao Oriente Médio, mostrando que desde muito Trump vem incrementando suas forças na região, preparando o terreno para ataques imperialistas mais agudos.

O secretário de Estado, Mike Pompeo, defendeu a ofensiva de forma descarada, para ele foi "totalmente legal". A Casa Branca não informou nem mesmo o Congresso sobre o ataque. Somente pouco depois de o Pentágono confirmar a ofensiva, o secretário de Defesa, Mark Esper, notificou a iniciativa à presidente da Câmara, Nancy Pelosi.

A região já contava com pelo menos 700 soldados da mesma divisão, que se deslocaram para o Kuwait no início desta semana. Na terça-feira passada, último dia de 2019, milhares de manifestantes rodearam a embaixada norte-americana em Bagdá, repudiando o ataque dos EUA, dias antes, à mílicias xiitas (facção muçulmana que governa o Iraque desde a derrubada de Sadam Hussein pelos EUA em 2003).

Naquele ataque o imperialismo ianque ceifou ao menos 25 vidas com foguetes atirados a partir de instalações americanas no Iraque. A “desculpa” foi a morte de um “prestador de serviços” americano (eufemismo que os EUA utiliza para denominar os militares que defendem os interesses de empresas ianques).

O governo de Donald Trump foi escalando a situação até chegar nesse ponto desta sexta-feira com o assassinato de altos comandantes iranianos no território iraquiano. 6 meses atrás o mesmo governo aplicou sanções econômicas e esteve a ponto de iniciar uma guerra, com consequência imprevisíveis, com o mesmo Irã.

Com informações da Agencia Estado

 
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