Professores da rede conveniada sem pagamento desde setembro
Em 30/10/2019, 35 Ong’s que mantinham 104 creches conveniadas com a prefeitura de São Paulo foram descredenciadas por desvio de verbas.
As verbas que iriam para estas creches foram congeladas pela SME de São Paulo.
Com o congelamento das verbas, os funcionários não receberam seus salários referente aos meses de setembro e outubro, porém prestaram atendimento às crianças de acordo com as orientações dos funcionando da DRE até 31/10/2019.
Os professores e profissionais de apoio receberam a promessa de que os pagamentos seriam efetuados no final de novembro/2019, mas foi adiado para dezembro pois estavam “estudando a melhor forma de o fazer”, esta semana, os funcionários receberam a notícia, via rede social do ex candidato a vereador Edinho Santana que os pagamentos não serão mais feitos este ano.
“Boa tarde como disse ontem que daria retorno sobre o Pagamento de outubro, a Procuradoria Geral do Município tem que autorizar os Pagamentos e isso pode acontecer, a ’Autorização " ainda está semana para que se inicie o pagamento via processo Administrativo que será mais rápido segundo o Secretário Municipal de Educação, ele também ressaltou como afirmei aqui que irá pagar todas as professoras , que tem recursos para tal porém depende desta autorização, lamento informar e como disse não irei mentir aqui não conseguirão pagar mais este ano ...”
Após esta informação informal, os ex funcionários entraram em contato com a SME porém cada pessoa recebeu uma informação divergente.
Desta forma, os ex funcionários estão organizando uma manifestação em frente a SME de São Paulo na próxima segunda-feira (23/12/2019) as 9h da manhã.
A estimativa é de que mais de 2.000 funcionários estão aguardando um posicionamento e resolução dos pagamentos.
Queremos saber quando esse pagamento será efetuado? Por que está demora para o repasse dos valores?
Sobre o aumento salarial de 3%, como os funcionários receberão os valores já o que o mesmo será retroativo a 01/07/2019?
Os profissionais da educação, assim como o quadro de apoio não participaram dos desvios de verbas e não se beneficiaram de tal ato, não há motivos para a SME ficar segurando os valores nos cofres públicos já que todos trabalharam de forma assídua e integral o período em que se fez necessário para as investigações.
Mas agora quantas famílias estão passando necessidades em casa?
As contas não param de chegar é só se acumulam.
A Prefeitura de São Paulo vai efetuar este pagamento com juros e de acordo com o novo acordo salarial?
Venha para a rua você também, não vamos deixar mais um descaso com os professores e equipe de apoio passarem em branco!
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