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CEARÁ | REFORMA DA PREVIDÊNCIA
Camilo Santana (PT-CE) usa Tropa de Choque para garantir votação da Reforma da Previdência
Rafael Barros

Camilo Santana (PT), Governador do Ceará, respondeu aos servidores públicos que foram para frente da Assembleia Legislativa protestar contra sua Reforma da Previdência, e cercou a Assembleia com a Tropa de Choque e a PM, mostrando sua disposição e a disposição do PT em aprovar os ajustes e continuar a Reforma de Bolsonaro e Guedes nos estados.

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Na tarde de hoje, servidores públicos de diversas categorias se reuniram em frente a Assembleia Legislativa do Ceará, para protestar contra a Reforma da Previdência estadual que o governo de Camilo Santana (PT) tenta aprovar, atacando brutalmente os trabalhadores do estado.

Para garantir a aprovação da continuidade a nível estadual dos ataques de Bolsonaro, o governador Camilo Santana colocou em ação a PM e a tropa de choque, que cercaram as entradas da Assembleia Legislativa, e impediram o acesso dos servidores com cordões da Tropa de Choque e uso de spray de pimenta para conter os manifestantes.

Representantes sindicais dos servidores ameaçam iniciar o ano de 2020 em greve caso o governo petista aprove a reforma. Servidores também já anunciaram que haverá protestos amanhã (19), novamente em frente a Asssembleia Legislativa.

Enquanto Camilo Santana tenta conciliar os interesses dos servidores com os empresários, patrões e com o governo federal, os servidores em frente a Assembleia deixam claro que não querem reduções no projeto da reforma, mas querem a reforma fora da pauta.

Camilo Santana é parte dos governadores do PT e do PCdoB no Nordeste, que mascaram suas intenções com um discurso demagógico. Dizem que são contra pontos específicos dos pacotes de ajuste de Bolsonaro e Paulo Guedes, e que tentarão barrar o que eles chamam de “partes danosas” das reformas estaduais, e enxugar as PEC. Mas por trás desse discurso, mostram que não oferecem qualquer tipo de resistência à aprovação dos projetos de Reforma da Previdência estaduais, despejando duros ataques contra seus servidores. Eles mostram sua flexibilidade em negociar nossos direitos com o governo federal em troca da manutenção dos repasses aos estados pela união.

No Pará, a Executiva Estadual do PT, também se mascarando num discurso demagógico, soltou nota tentando explicar o por que defendem a aprovação da reforma como “um mal necessário”, e que os deputados do partido tentariam minimizar os efeitos. Mas acabam por fazer correr e trabalhar na aprovação da reforma da previdência ao lado do Governador Helder Barbalho (MDB).

 
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