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GENOCÍDIO INDÍGENA
Mais um indígena é morto brutalmente no Estado do Maranhão em nome do agronegócio
Redação

Mais uma vítima de um ataque desenfreado ao povo indígena no Maranhão. O indígena Dorivan Soares Guajajara, de 28 anos, residente da terra Arariboia, e mais conhecido como Cabeludo, foi morto na madrugada desta sexta (13). Com ele foi morto também Roberto do Nascimento Silva 31, conhecido como Crioulo e que não era indígena. Já é a quarta morte de um indígena da etnia Guajajara no Estado.

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Segundo fontes, Dorivan foi morto com golpes de faca nesta madrugada durante uma festa. A polícia afirma que a morte de Dorivan seria por envolvimento com tráfico de drogas. porém as lideranças indígenas não confirmam essa versão. Acontece que a região onde Dorivan foi morto e uma área de tensão entre os indígenas e os madeireiros.

No início do mês madeireiros mataram o líder indígena Paulo Paulino, também pertencente a tribo Guajajara em uma emboscada onde foi morto a tiros. Em seguida outro atentado ocorreu tirando as vidas de Raimundo Guajajara e Firmino Guajajara após denunciarem as invasões que ocorreram dentro do território indígena no Maranhão.

As ameaças que Bolsonaro fez aos indígenas em sua campanhas e no seu governo infelizmente estão ocorrendo com velocidade e violência ainda maior que nos anos anteriores. As mortes dos membros da tribo Guajajara vem ocorrendo em grande escala na região e com total impunidade por parte do governo, deixando a vida dos indígenas em risco frente a ganância de lucro dos madeireiros, e empresários do agronegócio e mineração.

O número de lideranças indígenas mortas em conflitos no campo em 2019 foi o maior em pelo menos 11 anos, segundo dados da Comissão Pastoral da Terra (CPT) divulgados no dia 09 de dezembro. Foram 7 mortes em 2019, contra 2 mortes em 2018 mostrando como aumentou a brutalidade contra o povo indígena no governo Bolsonaro.

O assassinato de indígenas e as disputas por suas terra sempre foi um fato das áreas rurais brasileiras. Entretanto, a política de Bolsonaro, como mostram os números, trazem uma perigosa inflexão, fomentando as condições para que os setores do agronegócio e da mineração avançassem impetuosamente sob as terras e seus povos.

 
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