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GREVE SAÚDE NATAL
"Desde dez/2018 estamos sem receber plantão e insalubridade", diz trabalhador da saúde de Natal-RN
Redação Esquerda Diário Nordeste
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Corredores do Hospital Walfredo Gurgel (Ítalo Di Lucena/Inter TV Cabugi/Dezembro de 2017)

No dia 5 de dezembro, iniciou-se uma greve dos trabalhadores da saúde de Natal-RN. A situação é absurda, inclusive a greve exige o pagamento dos direitos, assim como denuncia a situação dos hospitais e postos de saúde que atendem ao SUS, sem remédios e insumos básicos muitas vezes, como Dipirona, luvas. Reivindica também a implantação das gratificações, o cumprimento da lei da data base, que garante a recomposição das perdas salariais e não é cumprida desde 2014.

Confira denúncia anônima das condições de trabalho do Hospital Municipal de Natal Newton Azevedo:

"Desde o dia 21 de Dezembro de 2018 estamos sem gratificação de plantão e insalubridade. Tem 10 dias que não temos sequer técnico de nutrição no plantão – assim como na maternidade Leide Morais e Araken que contam com 2 técnicas no quadro ao invés de no mínimo 3 para cobrir os 30 dias".

O trabalhador disse à Redação do Esquerda Diário que, neste Hospital, os funcionários do setor da nutrição são responsáveis "por atender mais de 90 pacientes do pronto socorro infantil e adulto, no térreo do hospital, clínica psiquiátrica, clínica médica do primeiro e segundo andar, clínica médica pediátrica e UTI, e suas respectivas dietas, dietas enterais, suplementos, fórmulas lácteas, mingais e outras prescrições no setor de nutrição clínica".

Assim como pelo "monitoramento da montagem e distribuição de dietas dos pacientes, monitoramento dos procedimentos realizados pelas copeiras e manipuladores de alimentos, controle das bombas de infusão de dieta enteral e do monitoramento do funcionamento e infusão conforme programação do setor de nutrição, inclusive nos leitos de pacientes em isolamento por doença infectocontagiosa, muitas vezes sendo necessário fazer a higiene dessas bombas sem ter recebido devida capacitação".

Disse também que defende os funcionários terceirizados, acompanhantes, ou quem esteja em situação de vulnerabilidade temporária ou extendida que seja oprimido, constrangido, agredido, intimidado, assediado e ou humilhado: "Já presenciei inclusive servidor destratando acompanhante por causa de sua insegurança e falta de capacitação com o paciente, pois a família não tinha recebido prescrições/orientações de alta e a família voltou para saber mais informações e a servidora minimizou a apreensão da família afirmando por exemplo que ’todo mundo sabe que quando tem febre dá uma dipirona’, entre outros comentários".

Não vamos aceitar esse ataque de conjunto ao SUS e à saúde pública, que visa privatizar, terceirizar e sucatear ainda mais o atendimento público de saúde. É necessário cercar de solidariedade a greve dos trabalhadores municipais da saúde!

Nós do Esquerda Diário nos solidarizamos e nos colocamos a serviço de denunciar essas condições absurdas.

 
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