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JOVENS DO NINHO DO URUBU
Flamengo recorrerá do valor da indenização às famílias da tragédia do CT, mesmo após premiação milionária
Redação

Decisão da Justiça do RJ impôs uma indenização no valor de R$ 10 mil reais mensais para as famílias dos 13 jovens vítimas do incêndio no Ninho do Urubu, CT do Flamengo. O que daria um custo de R$ 1,5 milhão por ano. A diretoria do clube já disse que recorrerá. Só pelo título do Brasileirão, o Fla recebeu R$ 33 milhões em premiação.

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O vice-presidente geral e jurídico do Flamengo, Rodrigo Dunshee, disse que o clube vai recorrer da decisão da 1ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, que obriga o rubro-negro a pagar R$ 10 mil mensais para cada família vítima na tragédia do CT Ninho do Urubu. De acordo com o dirigente, o Ministério Público não tem "direito de entrar com ação".

"Se quiserem fazer um acordo para receber mais, nós faremos acordo. Mas não reconhecemos no Ministério Público direito de entrar com ação. Proposta excepcional, muito boa, mas às vezes tem gente que quer tirar mais. Chegamos em um patamar que não temos como chegar para uma (família) e falar: ’você que fechou vai ganhar menos’", explicou o dirigente, durante a premiação para os melhores do Campeonato Brasileiro, no Rio de Janeiro.

Na semana passada, a 1ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro determinou que o clube pagasse o valor para as famílias dos 13 garotos envolvidos na tragédia - 10 mortos e 3 feridos. A ação, que partiu da Defensoria Pública e do Ministério Público estaduais, pede também a interdição do Ninho do Urubu e o bloqueio de ativos do Flamengo. Tais pedidos já foram indeferidos.

Desde a tragédia, ocorrida em fevereiro, o clube já paga R$ 5 mil mensais para cada família até que as disputas judiciais cheguem ao fim. Para cumprir o que determina a Justiça, o Flamengo pagaria R$ 120 mil por ano para cada família. São 13 no total, o que daria um custo de R$ 1,5 milhão por ano. Só pelo título do Brasileirão, o Fla recebeu R$ 33 milhões em premiação.

O futebol moderno mostra como seu comprometimento é em primeiro lugar em com o lucro dos cartolas e empresários em detrimento dos sonhos e da paixão dos milhões de meninos que sonham em se tornar jogadores. Foi também por uma decisão financeira, de economia de recursos com a estrutura do alojamento dos atletas da base, que os 13 jovens foram vitimados. A gestão mercadológica e irresponsável do futebol torna-se criminosa ao buscar, uma vez mais, barganhar com a vida desses jovens.

Com informações agência Estado

 
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