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Lucas, jovem desaparecido no ABC, foi encontrado morto. O Estado racista é responsável
Redação

Após 17 dias do desaparecimento do menino Lucas na região do ABC em São Paulo, foi confirmado através de exame de DNA que o corpo encontrado no Parque Pedroso, em Santo André, é do jovem Lucas de 14 anos.

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Após 17 dias do desaparecimento do menino Lucas na região do ABC em São Paulo, foi confirmado através de exame de DNA que o corpo encontrado no Parque Pedroso, em Santo André, é do jovem Lucas de 14 anos.

No dia 12 de novembro, Lucas desapareceu na frente de casa após abordagem da polícia militar na casa do menino. Segundo depoimento do irmão de Lucas, Igor, policiais abordaram a mãe dos meninos questionando se poderiam entrar na casa, o que foi concedido, porém os policiais desistiram e foram embora. Ainda antes da abordagem, a mãe escutou a voz de Lucas dizendo que morava ali e desde então não encontraram mais o menino.

Dois policiais militares foram afastados das ruas por suspeita no caso. Igor também afirma em seu depoimento que um dos policiais afastados perseguiu Lucas por dois anos. Há relatos de moradores da comunidade denunciando as agressões e ameaças racistas que sofrem por parte da polícia militar e afirmam que sabem que poderia ter sido qualquer um dos jovens da comunidade o desaparecido. Os moradores foram inclusive reprimidos pela polícia ao expressarem sua dor e revolta em protesto na comunidade, atuação que reafirma o conteúdo racista da polícia.

Desde o dia 12, a comunidade de moradores, familiares, diversos estudantes, trabalhadores e nós, desde o Esquerda Diário, vimos levantando a pergunta “Onde está o menino Lucas?” exigindo por justiça. A atuação da polícia militar nas periferias e comunidades é truculenta e assassina. Desde o início do ano, o número de mortos pelas mãos da polícia militar paulista aumentou, sendo que um a cada três homicídios registrados no estado tem policiais - civis ou militares - como autores.

É preciso dar um basta ao Estado racista que autoriza a morte e a repressão nas comunidades pobres e negras. São casos diários da brutal atuação da polícia nas periferias, tantos que nem chegam a ser noticiados. É preciso lutar por todos os Lucas e Ágathas que são alvos da perseguição sistemática racista da polícia e do estado.

 
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