O que é rotatividade? Por que defendemos?

O SINTUSP e os sindicatos do Brasil conquistaram o direito de ter seus diretores liberados do trabalho durante a gestão. Isso é muito importante, pois fortalece a luta da categoria.

Entretanto, não devem ser as mesmas pessoas indefinidamente. O “encastelamento” do diretor, entretanto, os afasta da base de trabalhadores, tornando desconhecidos os problemas e reivindicações da categoria. Abrindo, ainda, espaço para métodos burocráticos como a centralização.

Nossa proposta é o revezamento da liberação, a rotatividade. E não como acontece hoje em que dirigentes sindicais ficam 10 ou 15 anos afastados de suas funções normais no trabalho. Defendemos que após o período liberado, de meia gestão, o diretor volte ao seu posto de trabalho junto aos companheiros e companheiras, deixando, assim, que outro dirigente assuma o lugar para aprender e se formar e que também contribua com o fortalecimento da luta da categoria.

Os companheiros Marcello Pablito e Babi Della Torre, do Movimento Nossa Classe e que hoje compõe a Chapa 2, são parte da atual Diretoria do SINTUSP e implementaram a rotatividade. Pablito, depois de 1 ano e 4 meses fora do local de trabalho, retornou para a cozinha do Restaurante da Física junto aos seus colegas. Babi, trabalhadora do Hospital Universitário pôde ter a oportunidade de ser diretora liberada desde a metade do ano de 2018, durante cerca de 1 ano e meio.

Assim, com a rotatividade, os diretores não se afastam do cotidiano da base, evita métodos burocráticos, permite que outros diretores assumam essa tarefa e se forme uma nova geração de lutadores e lutadoras da categoria.

Conheça e vote Chapa 2: Nossa Classe nos dias 27 e 28 de novembro.