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A REVOLUÇÃO E O NEGRO
Carolina Cacau convida para lançamento "A Revolução e o Negro", nesta sexta na Casa Marx do Rio
Quilombo Vermelho
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Video:
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Nesta sexta-feira acontece dia 22 de novembro o debate de lançamento da nova edição ampliada do livro A Revolução e o Negro, na Casa Marx do Rio de Janeiro. Estarão presentes Carolina Cacau, professora da rede estadual e militante do Quilombo Vermelho e Flávio Gomes, historiador e professor da UFRJ.

Editado pela primeira vez em 2015, o livro já contava em sua primeira publicação com artigos que expressavam contribuições fundamentais sobre a relação entre marxismo e questão negra. Na segunda edição, que temos o enorme prazer de lançar agora, ampliamos com novos textos inéditos em português (traduzidos diretamente do inglês e do russo) que expressam, além das contribuições gerais do livro para se pensar a relação entre o racismo e o capitalismo, a revolução e o negro, a vivacidade do debate de estratégias ligadas a esse tema, sobretudo a luta política dentro do movimento contra tendencias stalinistas, que até hoje tem força nas academias e partidos no Brasil, que sempre dissociaram o marxismo da questão negra.

É com a vivacidade desse debate, que percorreu os anos 1930, entre militantes negrxs estadunidenses e sul-africanxs, junto à forte participação das mulheres negras na vanguarda da luta anti-apartheid que o livro foi reeditado e renovado, buscando contribuir para a formação de um programa e estratégia para o movimento negro que em nossa época está convocado a cumprir um papel de destaque na história de superação do capitalismo, tanto quanto foi decisivo seu papel na transição do feudalismo ao capitalismo, afinal, como disse CLR James, "o único lugar onde os negros não se rebelaram é nos livros de historiadores capitalistas". Essa frase, assim como as outras contribuições de revolucionários presentes nesse livro, mostram o verdadeiro DNA antirracista, anticolonialistas e profundamente libertador do marxismo.

Em tempos que matam nossas Ágathas, Mestres Moas, Luanas e Cláudias, e tendo se passado mais de 600 dias em que seguimos lutando por justiça por Marielle Franco e Anderson, temos que responder mais e mais como Haiti, Chile e Equador, como as e os estudantes negros sul-africanos que derrubaram a estátua do colonialista Cecil Rhodes de sua universidade e conquistaram a efetivação de trabalhadorxs terceirizadxs, como os corajosos grevistas de Marikana que enfrentaram a repressão estatal em defesa de um salário humano. Frente à crise e aos ataques que lançam sobre nós, é preciso afiarmos as "armas da crítica", fortalecendo o marxismo brasileiro com reflexões sobre a questão negra, e por isso convidamos a todos para esse debate de lançamento da obra.

O evento está sendo organizado pelo Movimento Revolucionário de Trabalhadores, pelo Esquerda Diário e pelo Quilombo Vermelho - luta negra anticapitalista.

 
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