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GOLPE NA BOLIVIA
Bolívia: Parlamentares do MAS aceitam eleições com Áñez e os golpistas
Redação

Nesta quarta-feira, enquanto uma multidão se despedia dos seis mortos da repressão em Senkata, e seguem se organizando contra o golpe, os parlamentares do MAS de Evo Morales estavam se preparando para dar aos líderes do golpe a legitimidade que procuram.

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Nesta quarta-feira, enquanto uma multidão se despedia dos seis mortos da repressão em Senkata, e seguem se organizando contra o golpe, os parlamentares do MAS de Evo Morales estavam se preparando para dar aos líderes do golpe a legitimidade que procuram.

Em 20 de novembro, o Senado enviou à comissão de Constituição que preside um projeto de lei para convocar eleições, conhecida como Lei Excepcional e Transicional para a realização de Eleições Nacionais e Subnacionais. De acordo com a mídia local, os senadores esperam que este projeto, do qual nenhum detalhe é conhecido, seja aprovado rapidamente para poder definir a data da eleição. Em mais algumas horas, espera-se que os deputados façam o mesmo.

Dessa maneira, os membros da assembleia do MAS reconhecem o governo do golpe de Áñez, Camacho e Mesa, traindo a luta heroica de camponeses, trabalhadores, jovens e povos nativos que se mobilizam massivamente pela renúncia de Áñez por dias e enfrentam a repressão das Forças Armadas e da Polícia, que têm a impunidade para matar garantida pelos golpistas.

A igreja, a ONU e a OEA, que fizeram parte do golpe, se alinham para legitimar as eleições organizadas por aqueles que deram um golpe e estão massacrando o povo boliviano.

Essa traição dos parlamentares do MAS se une à liderança da Central Obrera Boliviana (COB), que no dia do golpe aderiu ao pedido de demissão de Evo Morales e impediu a classe trabalhadora, exceto algumas federações dos mineiros, acrescentasse seu peso decisivo às mobilizações para derrotar o golpe e a direita lutam pelas conquistas dos setores populares, camponeses e povos indígenas.

Como denunciou um representante dos jovens de El Alto no enorme "cabildo" (assembleia) que foi realizada em Senkata na quarta-feira, para derrotar o golpe, temos que enfrentar essa negociação. Mais uma vez: "Com nossos mortos, não se negocia".

 
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