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Segue a campanha salarial dos metalúrgicos em São José dos Campos
Leo Andrade
Campinas
Rauni Dias

Os metalúrgicos de São José dos Campos (SJC) seguem sua campanha salarial e partem para a mobilização. No setor de autopeças, a patronal oferecesse aumento de 8%, o que não garante nem a cobertura da inflação, que é de 9,88% no acumulado dos últimos 12 meses.

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Na prática a proposta patronal significa uma deterioração dos salários e da renda familiar. O Sindicatos dos Metalúrgicos de São José dos Campos rechaçou a proposta. Os trabalhadores das metalúrgicas reivindicam 13,59% de aumento, almejando com sua luta conquistar um aumento real.

Como parte da campanha salarial os metalúrgicos paralisaram por 24h na EATON , na última terça-feira (29), tanto na planta de SJC, quanto na de Valinhos, em coordenação com o Sindicato dos Metalúrgicos de Campinas e Região. Durante a assembleias dos trabalhadores da EATON de SJC houve uma dura repressão da polícia, utilizando dezessete viaturas e o helicóptero Águia da PM. A polícia, demonstrando mais uma vez ser o cão de guarda dos patrões, reprimiu os trabalhadores que utilizavam métodos legítimos e legais de organização de base. Durante a repressão foi utilizado cassetetes e gás de pimenta, trabalhadores foram agredidos e faixas foram rasgadas. Esta resposta da polícia à mobilização dos trabalhadores tem a intenção de coagir a campanha salarial, e fazer engolir goela abaixo dos trabalhadores o arroxo salarial, na tentativa de empurrar para costas dos trabalhadores a crise econômica.

Ontem, dia 1, os metalúrgicos de Limeira pararam a planta da ZF TRW, no dia de negociação conjunta com o Sindipeças (sindicato patronal do ramo de autopeças). A assembleia contou coma presença da Sindicato de SJC, que levam a campanha salarial em conjunto.

A mobilização pelo aumento real do salários vem sido levada pelo Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos (CSP-CONLUTAS) nas assembleias. Segundo informações do sindicato os operários presentes nas assembleias demonstram disposição para luta e aderem à mobilização.

A campanha salarial é coordenada entre, além do Sindicato de São José dos Campos, com os Sindicatos de metalúrgicos de Campinas e Região, Limeira e Baixada Santista (estes três últimos ligados à Intersindical) desde 1997, em oposição à linha entreguista da CUT que dirige a principal sindicato metalúrgicos do Estado, o do ABC paulista.

As negociações seguem e os quatro sindicato prometem ampliar as paralisações, exigindo aumento real no salário dos trabalhadores. Repudiamos ação da polícia e nos solidarizamos integralmente com metalúrgicos de São José dos Campos. Em meio a tantas demissões na indústria, principalmente no setor de autopeças, é fundamental uma forte campanha salarial, que unifique a categoria e fortaleça sua organização de base, para lutar contra os ajustes do governo e da patronal, para que os capitalistas paguem pela crise que eles mesmos criaram. Frente à grave crise que a indústria enfrenta, essa coordenação deve-se ampliar com um bloco único dos metalúrgicos de todo o Estado, obrigando a ruptura com a política de rebaixamento salarial que a CUT vem implementando via PPE.

 
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