Conforme informações apuradas pela reportagem do jornal Fronteira em Notícia junto ao 36º Núcleo de professores do CPERS, as escolas São Francisco Xavier, Coronel Antônio Fioravente, Carlos Bratz e João Manoel Correa confirmaram a adesão na greve de professores estadual, deflagrada na última quinta-feira (14), em assembleia geral, ocorrida em Porto Alegre. O evento contou com mais de 20 mil servidores, em um ato unificado histórico, de todo o funcionalismo público, contra o pacote de ajustes do governador Eduardo Leite (PSDB).
Com 47 meses de salários atrasados e cinco anos de congelamento salarial, os educadores e educadoras compõem a categoria mais atingida pelos ataques, que vem desde o governo do ex-governador Sartori e agora se aprofunda pelas reformas propostas por Eduardo Leite, aliado de Bolsonaro, que ataca violentamente o funcionalismo público de conjunto.
Entre os impactos desse pacote de maldades estão medidas como integração do funcionalismo gaúcho à reforma da previdência de Bolsonaro e desmonte do plano de carreira que se somam a outras medidas catastróficas de destruição do serviço público estadual, bem como duros ataques ao regime sindical e ao direito de greve dos servidores. Esse plano neoliberal é parte de fazer com que os trabalhadores paguem pela crise capitalista.
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