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PROPOSTAS
Por que votar na chapa "Por todas as Ágathas" ao CACH-Unicamp 2020?
Redação

Nos dias 12, 13 e 14/11 acontecem às eleições para a gestão 2020 do Centro Acadêmico de Ciências Humanas da Unicamp, o CACH. A chapa Por Todas as Ágathas, traz propostas que buscam ligar a universidade pública com a classe trabalhadora e a população e criar, assim, uma forte ligação capaz de defender a educação e a ciência frente aos ataques de Bolsonaro e Dória. Conheça e vote

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Estamos vivendo em tempos agudos. Bolsonaro, o filho indesejado do golpe, tem anunciado absurdo atrás de absurdo contra os trabalhadores, a ciência e educação e aberto caminho para a privatização do ensino superior federal. No Estado de São Paulo, João Dória tem replicado essas medidas e buscado maior inserção de capital privado nas estaduais paulistas com a CPI, calado, tentando deixar a sujeira para Bolsonaro, enquanto visa uma futura candidatura.

Porém não só os ataques tem feito nossos dias fervilhar. Hoje, os jovens, trabalhadores e indígenas bolivianos se levantam e vão às ruas contra um golpe militar arquitetado pela direita, os militares e apoiado pelo imperialismo americano, apesar da postura pacifista da oposição. A explosão social e a radicalização dos nossos vizinhos são o temor da elite brasileira, porque sabem que o mesmo sentimento que paira no Equador, Chile e Bolívia, está presente no peito de cada jovem brasileiro.

Frente a isto, as ações tomadas por uma entidade estudantil como o CACH podem cumprir um papel importante na preparação de momentos como esse, seja para agir ou aprender com essas experiências, sendo exemplo para a superação de entidades burocráticas, que fream as lutas dos estudantes, enquanto negociam por cima os ataques, como fazem PT e PCdoB na UNE.

Conheça as propostas para fortalecer a auto-organização dos estudantes a partir do Centro Acadêmico como ferramenta política.

Por um CACH que saia da rotina e se apóie na força unificada dos estudantes junto aos trabalhadores:

Projeto “CACH vai às escolas”: A precarização da rede pública é um projeto consciente de Bolsonaro e Dória. Tanto da educação, como do profissão de professor. Através de rodas de conversa, atividades com os estudantes, e trocas de experiências com os professores, sendo que parte deles saíram de nosso próprio instituto, buscar se ligar com os trabalhadores e a juventude que também têm sofrido com os ataques, a partir do conhecimento crítico produzido em nosso Instituto..

Fomentar novos espaços de discussão sobre as pesquisas realizadas no IFCH e estimular ainda mais os espaços já existentes como, por exemplo a Semana de Ciências Sociais. Encontros temáticos das pesquisas desenvolvidas em defesa das Ciências Humanas e das bolsas como o objetivo de se apropriar do que está sendo produzido ao nosso redor e estimular ainda mais reflexões, em um momento de corte de pesquisas e bolsas.

A ocupação do espaço público avança contra a repressão da reitoria, que se apoia no Judiciário golpista. Quebra a lógica produtivista e permite novos espaços de trocas de experiências. Para isso será dada a continuidade da revitalização do CACH em conjunto com as festas, além de debates quinzenais com vivência sobre temas da atualidade (sambas, slams e feijoadas).

Com a ideia de envolver os calouros com as discussões presentes no instituto, que tentam refletir os problemas enfrentados no país, propomos uma Calourada com o AEL (Arquivo Edgard Leuenroth - Unicamp) a fim de apresentar o arquivo e criar espaços em que possam expor suas visões como o CineCACH.

Impulsionar um grupo de organização do acervo do movimento estudantil da Unicamp no AEL em defesa da memória. Nos apropriar de nossa história e usá-la como apoio é fundamental para aprender onde acertamos e erramos. Bolsonaro, a direita e a bancada evangélica, tentam se apropriar da narrativa da história. Através desse grupo buscaremos talhar na parede da história um registro da luta dos estudantes da Unicamp e do IFCH contra os diversos ataques à educação pública e sua busca por uma universidade a serviço dos trabalhadores e população pobre.

A luta pelo acesso radical dos trabalhadores e seus filhos a educação superior também passa por lutar para que possam estudar mesmo quando não tenham condições de se dedicar exclusivamente a ela. Impulsionar uma forte campanha pelo noturno na História é possibilitar que quem trabalha também possa estudar. É uma medida elementar de acesso, garantindo que o jovem trabalhador possa cursar a faculdade mesmo quando fura o filtro social do vestibular. Junto a isso, lutamos pela ampliação da permanência, com bolsas sem a contrapartida do trabalho e moradia, de acordo com a demanda, e pela radicalização do acesso, com o fim do vestibular e estatização das universidades privadas, que se multiplicam a partir de financiamento público.

Vote “Por todas as Ágathas” ao CACH 2020!

 
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