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MP "VERDE E AMARELO"
MP "Verde e Amarelo" acabará com registro de diversas profissões como químicos e jornalistas
Redação

Bolsonaro aproveita a MP "Verde e Amarelo" que irá avançar a passos largos contra os direitos trabalhistas e por postos cada vez mais precários para atacar jornalistas, publicitários entre outras profissões.

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Após aprovar a reforma da previdência, que fará com que a população trabalhe até morrer, Bolsonaro segue em sua agenda de ataques brutais contra os trabalhadores. O governo vinha vendendo o Programa Verde Amarelo, que aparecia nas promessas de campanha de Jair Bolsonaro, como a solução para o desemprego na parcela da juventude.

O novo conjunto de ataques de Bolsonaro visa beneficiar os patrões, que terão uma série de benefícios apoiados em na ânsia incontrolável de dizimar direitos trabalhistas conquistados com muita luta.

Saiba mais: Bolsonaro lança Programa Verde Amarelo para explorar a juventude desempregada

Assim, o governo aproveitou a medida provisória que cria o programa Verde Amarelo para acabar com a exigência de registro profissional para jornalistas, publicitários, radialistas, químicos, arquivistas e até guardador e lavador de veículos.

Em relação aos jornalistas, a MP acaba ainda com a exigência legal de diploma de jornalismo para o exercício de algumas funções. A medida ainda revoga leis que regulamentam o exercício de profissões como corretor de seguro e guardador e lavador de carros - uma lei de 1975 exigia o registro na Delegacia Regional do Trabalho para guardar e lavar veículos automotores.

Veja também: Bolsonaro põe na conta de desempregados incentivo aos patrões, seguro-desemprego terá desconto de 7,5%

Esta MP "Verde e Amarelo" muito ao contrário do aparenta, um "patriotismo de araque", é na realidade uma destruição de uma série de direitos trabalhistas, de categorias já precarizadas, e outras categorias, alvos constantes de Bolsonaro como no caso dos jornalistas.

O projeto do governo que Bolsonaro quer implementar também impõe uma divisão entre os trabalhadores, entre aqueles empregados e os temporariamente desempregados; entre efetivos e terceirizados.

A classe trabalhadora não pode pagar pela crise criada pelos capitalistas. A solução para a questão do desemprego passa pela divisão por igual das horas de trabalho entre toda a população economicamente ativa, sem redução dos salários. Dessa forma nem trabalhadores ativos nem desempregados precisam arcar com os custos da crise enquanto os empresários intensificam a exploração.

Somada à reforma trabalhista aplicada pelo golpista Michel Temer, sem nenhum resistência organizada por parte das Centrais Sindicais, que seguem silenciosas protegendo o privilégio desta burocracia encastelada nas principais ferramentas de luta dos trabalhadores, a nova MP irá avançar com contratos cada vez mais precários, tornando o trabalho informal, interminente, temporário e a pejotização do trabalho uma realidade.

A solução para a questão do desemprego passa pela divisão por igual das horas de trabalho entre toda a população economicamente ativa, sem redução dos salários. Dessa forma nem trabalhadores ativos nem desempregados precisam arcar com os custos da crise enquanto os empresários intensificam a exploração.

 
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