A Chapa 2: Nossa Classe apresentou seu programa colocando o atual panorama político do país e necessidade de defender o Sintusp, a educação e os trabalhadores, setores estão sendo brutalmente atacados e perseguidos no governo Bolsonaro.

Para a Chapa 2 é fundamental construir a mais profunda unidade da categoria e da classe trabalhadora de forma independente dos patrões e em luta pela unidade apresentou suas posições sobre o acordo coletivo e contra o banco de horas, a defesa do Hospital Universitário, bem como políticas para a unidade e aprofundamento da democracia operária, defendendo a proporcionalidade.

Desde o Congresso de Funcionários da USP, ocorrido em setembro deste ano, os membros da Chapa 2 tem feito propostas de unidade dos lutadores para defender os trabalhadores dos ataques de Bolsonaro, Dória e dos patrões de forma independente, combatendo o golpe institucional e o autoritarismo do judiciário, sem se apoiar em mecanismos reacionários como o impeachment e a lava-jato e sem prestar apoio político ao PT.

A proposta para que o congresso indicasse uma convenção programática para formação de uma chapa unificada foi rechaçada pelos membros da Chapa 1 no congresso. A proporcionalidade na diretoria do sindicato, para que todos os lutadores possam estar juntos na diretoria, defendendo livremente suas ideias, apresentando-as nos fóruns da categoria para que esta decida a melhor orientação para a luta também é recusada pelos componentes da Chapa 1 que hoje são a ala majoritária no sindicato.

A Chapa 2: Nossa Classe reforçou que nesse momento, de profundos ataques aos trabalhadores e às suas organizações é fundamental a UNIDADE e que, caso ganhe as eleições, vai batalhar em todas as instâncias do sindicato e no Congresso estatutário que deve ocorrer no primeiro semestre do ano que vem, para que se implemente a proporcionalidade já na próxima gestão para que todos os lutadores das 2 chapas estejam na diretoria na proporção da votação nessas eleições.

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