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DESIGUALDADE SOCIAL
Em SP, negros e pobres vivem cerca de 20 anos a menos do que moradores de bairros ricos
Redação

O Mapa da Desigualdade 2019 lançado recentemente, demonstra como os moradores da periferia da cidade de São Paulo, em sua maioria negros, têm uma expectativa e média de vida de 20 anos a menos do que moradores das zonas mais nobres da cidade. Relacionados às questões econômicas, os dados apontam a miséria das condições de vida nas periferias.

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Na última semana a Rede Nossa São Paulo lançou a versão atualizada do Mapa da Desigualdade 2019 que compara indicadores dos 96 distritos da capital paulista. Os dados chocantes, evidenciam as diferenças sociais entre os bairros e regiões da cidade.

O estudo evidencia como em regiões mais pobres de São Paulo, a média de vida é cerca de 20 anos a menos do que a de um morador das regiões mais ricas. Mais do que isso, os dados revelam como a idade ao morrer está completamente ligada à cor da pele: nos bairros com maiores índices de moradores que se declaram negros a média de vida é muito mais baixa do que em bairros que a população negra não chega a 5%, como o bairro de Moema.

Ao apresentar tais dados, fica evidente como são os negros e pobres que morrem mais cedo devido suas condições de vida. Desempregados ou ocupando postos de trabalho cada vez mais precarizados, a população das regiões mais pobres da cidade não tem acesso de qualidade à saúde e a uma boa alimentação.

Por consequência das condições de vida, os dados do Mapa da Desigualdade chamam atenção para o fato de que são os mais pobres e, intimamente relacionado, os negros, a morrerem primeiro nessa sociedade, em que mesmo sendo o país com maior população negra fora da África, o racismo está na base da organização social e se perpetua todos os dias nas políticas dos governos e da polícia; em que cada vez mais são aprovadas reformas – como a recentemente reforma da previdência – que retiram direitos trabalhistas, aumentando a precarização do trabalho e da vida.

 
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