Sem ainda identificar de onde vieramas manchas de óleo nas praias, onde desde 30 de agosto já atingiram 249 localidades em 92 municípios dos nove estados do Nordeste, o governo segue com negligência sem acionar o Plano Nacional de Contingência Para Incidente de Poluição por Óleo – PNC.
Pela segunda vez o MPF tenta provar à Justiça que o PNC até o momento não foi acionado, o documento, assinado por procuradores da República de nove estado do Nordeste, alega que, para que plano seja colocado em funcionamento, se faz necessário o reconhecimento de material formal “da significância nacional do desastre ambiental”. Isso, segundo o MPF, não foi feito.
Ao contrário do que o ministro Ricardo Salles declarou, o comitê de suporte do PCN ainda não foi reunido. Mais preocupado em culpar a Venezuela pelo o derramamento de óleo, o governo Bolsonaro é responsável por extinguir o comitê que levaria adiante as propostas deste plano, que prevê a garantia da informação e transparência.
Leia mais: Novas manchas de óleo surgem no RN, desmentindo Mourão ministros de Bolsonaro
O governo reacionário de Bolsonaro, não está nenhum pouco preocupado com as famílias da região das praias nordestinas, onde a maioria vive da pesca, e muito menos com o meio ambiente, onde o crime ambiental contra toda essa população segue normalmente sem que ninguém pague por isso.
É preciso tomar como exemplo a luta de classe no Chile, onde a força da classe trabalhadora unida a juventude possa criar um movimento capaz de responder todo este regime político que massacra a população e extermina o meio ambiente.
|