O amplo apoio popular que têm as atuais mobilizações no país não pára. Mesmo com a brutal repressão levada a cabo pelo governo de Piñera, por policiais e pelas forças armadas - que já assassinou pessoas, feriu gravemente centenas e realizou prisões violentas -, milhões de pessoas se mobilizam em todo o Chile.
O Governo de Piñera recrudesceu a repressão, já não é apenas a região metropolitana de Santiago que está sob o toque de recolher, mas também a região de Coquimbo, cidades como Valparaíso, Concepción e Temuco; além de empregar mais oficiais das Forças Armadas, alcançando os dez mil militares reprimindo nas ruas.
Diante disso, os trabalhadores portuários organizados na União Portuária votaram por paralisar todos os portos do país em apoio às manifestações e contra o estado de exceção imposto pelo governo. A paralisação já alcança 100% da União Portuária e 90% dos portos do Chile.
Além de Antofagasta, as mobilizações de portuários se estenderam a outras cidades como San Antonio e Valparaíso.
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