Ao mesmo tempo, a Unicamp, junto com a Funcamp, anunciava a demissão de 330 trabalhadoras terceirizadas do Restaurante Universitário, alegando que teria sido encontrado um erro na licitação de tais contratações. Frente a isso, os alunos passaram sua fala na assembleia a um trabalhador terceirizado, Sidney Silva (que faz parte da CIPA), que, corajosamente, expôs o papel contraditório da reitoria em se reinvindicar como democrática e, ao mesmo tempo, colocar 330 família na rua no próximo período e, além disso, chamou os estudantes a um ato contra esse absurdo.
Hoje (18) Sidney recebeu uma carta de demissão, alegando justa causa por "insubordinação". Um ato claro de perseguição e censura por parte da reitoria que, de forma covarde, demitiu um trabalhador por expôr as medidas brutais e desumanas de Knobel e sua corja.
Por isso perguntamos à reitoria: é possível defender a universidade demitindo 330 trabalhadoras universitárias, perseguindo e demitindo Sidney?
Frente a um governo de extrema-direira, que quer descarregar a crise nas costas da classe trabalhadora, com frequentes ataques de Bolsonaro, como é a reforma trabalhista e a reforma da previdência, a reitoria de mostra compactuando com os projetos de precarização e perseguição de trabalhadores.
Nós, do esquerda diário, junto com a Juventude Faísca, chamamos ao DCE, a todos os CAs, ao STU e à Adunicamp, fazemos uma apelo a todos os estudantes e trabalhadores, para que participam dessa campanha em defesa de Sidney e das 330 terceirizadas.
NENHUMA FAMÍLIA NA RUA, READMISSÃO IMEDIATA DE SIDNEY!
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