Em primeiro lugar, quero saudar o povo irmão do Equador, que com seu levantamento nos dá um exemplo de dignidade e luta. Macri saiu correndo para apoiar Lenín Moreno, como muitos presidentes da direita continental. Brigam entre si para ver quem é o melhor aluno do FMI. Hoje é implementado um ajuste violento, com mortos, para cumprir o pagamento da dívida.
É impossível seguir as políticas do FMI, pagar uma dívida que é uma fraude e sustentar que está ao lado dos interesses das maiorias populares. É necessário escolher: ou se está com Lenín Moreno ou se está ao lado dos trabalhadores, camponeses e indígenas do Equador. A Frente de Esquerda já decidiu.
Hoje vemos um mundo com crescente militarismo, crises econômicas e sociais. Vemos a desigualdade entre ricos e pobres. Daí surgem os Trump e os Bolsonaro, mas também a juventude que se mobiliza em defesa do meio ambiente, o movimento de mulheres, ideias socialistas. No Chile se discute hoje a redução da jornada de trabalho e amplos setores da juventude simpatizam com as ideias do socialismo.
A unidade e integração é com estes povos. O capitalismo não dá mais como único horizonte possível.
Por último quero pedir um minuto de silêncio pelos mortos pela repressão no Equador.
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