A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) tem sido a ponta-de-lança na luta contra os absurdos ataques à educação de Bolsonaro e Weintraub, que passa pelos cortes bilionários de orçamento para as universidades e pesquisas e vai até o programa “Future-se” para privatizar a educação e destruir o ensino público. Os estudantes de graduação da instituição entraram em greve no dia 10 de setembro e os da pós no dia 11.
Agora, com a paralisação nacional convocada pela União Nacional dos Estudantes (UNE) e a Associação Nacional dos Pós-Graduandos (ANPG), os estudantes da UFSC organizados no “UFSC contra o Future-se” debateram e deliberaram que é necessário ir por mais para poder efetivamente derrotar os ataques da extrema-direita. Por isso, estão exigindo das entidades nacionais que não se restrinjam à convocação desses dois dias de paralisação (que, diga-se de passagem, foram convocados pelas entidades dirigidas pelo PT e PCdoB apenas no papel, sem organização real nos cursos), mas que deem um passo além para a construção de uma greve nacional da educação que consiga organizar estudantes de todo o país para enfrentar à altura a ofensiva bolsonarista.
Eles levaram à manifestação de hoje uma faixa levantando essa política, e amanhã levarão essa proposta aos estudantes de toda a universidade.
A juventude Faísca desde o início apoia a greve da UFSC, e defendemos sua massificação também exigindo dessas entidades que coloquem todo o seu peso nacional para a construção de uma luta efetiva, com assembleias de base em todos os cursos e universidades para poder organizar uma luta real, uma greve com poder de fogo para se contrapor aos planos do governo.
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