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De laranjas a armários: PMs seguranças de Bolsonaro eram pagos com fundo partidário do PSL
Redação
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PSL contratou 64 policiais militares e civis do Rio de Janeiro para ser segurança de Jair Bolsonaro durante a campanha presidencial. O fato fopi divulgado em reportagem da Folha, foram cerca de 64 policiais militares e civis do Rio de Janeiro, que segundo os seus estatutos devem ter atuação exclusiva nos seus cargos, tornando a prática ilegal.

Além deste grupo, também estava na segurança do atual presidente o ex-PM, ex-cabo Claudio Botelho, que foi expulso da corporação por ter sido acusado de receber propina por traficantes da Rocinha para não combater o tráfico de drogas dentro da comunidade, apesar de absolvido pela Justiça, a PM decidiu mantê-lo afastado.

Este que foi acusado de se alinhar com o tráfico por dinheiro, é uma das pessoas que Bolsonaro e seu partido confiou para manter sua proteção. As diárias destas pessoas que se somou em R$50 mil reais foram pagas pelo fundo partidário do PSL que assumiu o custo, repassando para os cofres públicos junto com a receita de campanha, como pode ser visto na prestação de contas feita pelo partido para o TSE.

Os contratos foram firmados por Gustavo Bebianno, presidente do PSL afastado do governo Bolsonaro após o escândalo das candidatas laranjas.

A contratação de policiais durante seus horários de folga é prática comum entre capitalistas, políticos e empresas, é uma prática ilegal já que o policial é funcionário público concursado. No entanto, em todo o país não faltam empresas de segurança cujos donos são de alta patente da corporação da Polícia Militar. O ato é ilegal, porém não é considerado ato improbo, o que impede a exoneração do militar.

Esta tradição dos "bicos" da PM tem raiz da formação das milícias, grupos paramilitares, no caso do Rio de Janeiro fizeram segurança de bicheiros, fizeram o trabalho sujo dos militares na ditadura e hoje controlam grande parte do território urbano. Muitos dos que são acusados de serem parte da milícia receberam homenagens como Policiais por parte de Flávio Bolsonaro milicianos, e alguns destes, como Fabrício Queiroz, são homens de confiança de Bolsonaro, alguns outros inclusive dividiam o mesmo condomínio que Bolsonaro, na Barra da Tijuca, como é o caso de Ronnie Lessa, acusado de ter sido o executor de Marielle.

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