Mais de 40 mil pessoas – um número recorde – manifestaram-se hoje (27) em frente ao parlamento da Nova Zelândia para lançar a greve mundial pelo clima.
Em Wellington, capital do país, juntaram-se crianças com uniforme escolar, adolescentes e velhos ex-combatentes, entre cartazes onde se liam mensagens como "Nós faltamos à escola para vos ensinar" ou "Negação = Morte".
Há uma semana, mais de quatro milhões de pessoas mobilizaram-se em todo o mundo para uma "Sexta-feira pelo futuro", o movimento de greve estudantil lançado há um ano.
Portugal também se mobiliza hoje pelo clima, com múltiplas iniciativas associadas a uma greve geral, às aulas, ao trabalho e ao consumo, numa tentativa de envolver a sociedade na defesa do planeta, incentivada pelos jovens.
Cerca de 170 países organizaram mais de seis mil eventos através das redes sociais e iniciativas da sociedade civil.
Setores imperialistas como a ONU e seus fóruns, que não se comprometem e nem resolvem nada, são impotentes na hora de fazer frente à crise da mudança climática. Nós não iremos conseguir nada dos parlamentos e governos sem ganharmos milhões de trabalhadores e jovens para esta enorme luta.
O movimento da juventude, junto à comunidade científica que denuncia tais fatos há anos, mostraram toda sua força se unindo em uma frente anticapitalista desde cada escola e universidade junto a povos originários, campesinos, o poderoso movimento de mulheres e a classe trabalhadora para dar uma saída de fundo a esta crise.
A juventude que se mobilizará esta semana em vários países não deve nada a este sistema, não tem nada a perder e, em contrapartida, tem literalmente “um mundo a ganhar”. Essa também é nossa causa.
Com informações do Agência Estado.
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