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DEFESA DA CULTURA
Manifestantes se reúnem no Rio pelo cinema nacional e contra a censura de Bolsonaro
Redação

Os manifestantes reivindicavam a continuidade do financiamento do cinema nacional, contra censura imposta pelo Governo e pela cota de tela e em defesa do emprego da categoria que vem sendo atacado, com um grande aumento do desemprego após a Ancine paralisar suas atividades.

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Trabalhadores de Audiovisual se reuniram no centro da cidade do Rio de Janeiro para lutar contra a censura de Bolsonaro ao setor, a perseguição do Governo e em defesa da permanência da Ancine. Nos últimos meses, Bolsonaro saiu com diversas declarações reacionárias contra a agência, afirmando que o órgão só fomentava "filmes de esquerda".

Os manifestantes também reivindicavam a continuidade do financiamento do cinema nacional, contra censura imposta pelo Governo e pela cota de tela, que é uma porcentagem de filmes basileiros que devem estar nos cinemas nacionais previsto em lei. Os trabalhadores também estavam se manifestando pelo emprego da categoria que vem sendo atacado, com um grande aumento do desemprego após a Ancine paralisar suas atividades.

Os ataques à Ancine são parte de mais uma investida ideológica da extrema direita contra o que, de forma rasa e absurda, definem como ativismo, ideologia de esquerda e marxismo cultural.

Relembre: Bolsonaro ameaça extinguir a Ancine

Com perspectiva de atacar a Ancine promovendo um corte de 43% das verbas, Bolsonaro quer impor uma linha reacionária e conservadora às produções artísticas, agradando sua base e seus aliados, com produções culturais de "linha mais evangélica".

Saiba mais: Bolsonaro avança contra Ancine e quer cortar 43% do fundo do audiovisual para 2020

Cerceando o direito à produção artistica, Bolsonaro avança contra a educação, não somente com os ataques econômicos, mas também fomentando projetos ultra reacionários como "Escola Sem Partido", contra as ciências humanas e as artes pautando-se em transformar órgãos nacionais em aparatos do pensamento abjeto da extrema direita.

É preciso se organizar para defender o direito ao livre pensamento, à cultura e às artes, bem como à educação, sem dissociar esta luta aos ataques econômicos e o projeto de miséria que Boslonaro quer nos impor em nome do lucro dos capitalistas.

 
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