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Na véspera do 7/9 Bolsonaro organizou o leilão da maior reserva de petróleo do Brasil
Redação

Brasil acima de tudo? Claro que não. A não ser que depois a frase seja USA acima de todos. Na véspera do dia em que se comemora a independência do país, Bolsonaro publicou edital do leilão da maior reserva de petróleo do país. Sozinha essa reserva é maior do que as riquezas petrolíferas de muitos países conhecidos pela produção do óleo, como México e Cazaquistão.

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No final da tarde de ontem a Agência Nacional do Petróleo (ANP) publicou no Diário Oficial da União Edital para leilão da área de “cessão onerosa”. Trata-se de uma entrega de uma área que contém um volume estimado entre 10,8 bilhões de barris a 30 bilhões do ouro negro. Esse produto, a preços internacionais de ontem vale algo como R2,5 trilhões a R$ 6,9 trilhões.

O leilão está previsto para ocorrer em 6 de novembro, assim Bolsonaro poderá comemorar em outra data pátria, o 15 de novembro a realização de seu programa antipatriótica de entreguismo:

Não à toa os EUA comemoram a "independência brasileira" e deixaram patente em seu comunicado como estão felizes com a crescente colaboração, leia-se servilismo de Bolsonaro a Trump e a empresários yankees.

A imensa riqueza da "cessa onerosa" que compreende os campos de Atapu, Búzios, Itapu e Sépia guarda uma riqueza comparável a 23 a 64 anos do orçamento do MEC antes dos cortes de Bolsonaro.

Essa imensa riqueza será entregue ao imperialismo, a gigantes como Shell, Total, BP, Chevron, Equinor. Em troca pagarão R$100 bilhões e entregarão a união alguma parcela da produção. Ficaremos com uma minúscula parcela dessa fortuna.

Com esses 100 bilhões de reais (1/25 a 1/69 da fortuna que extrairão) Bolsonaro e Guedes negociaram o apoio de governadores e prefeitos à reforma da previdência, inclusive da oposição no nordeste.

O avanço das posições do imperialismo nas acumulações petrolíferas nacionais é algo fartamente documentado nos “wikileaks”, e com esse presente aos EUA na independência brasileira, Bolsonaro mostra-se como fiel súdito e como consolidação de um rápido avanço do imperialismo na indústria petroleira brasileira, um processo que se iniciou com Dilma, deu um salto com Temer e dá um muito maior com Bolsonaro.

Saiba mais lendo “Legado de Temer que Bolsonaro pretende aprofundar: o petróleo brasileiro pertence aos EUA”

É preciso se enfrentar com a entrega dos recursos naturais do país ao imperialismo. Os recursos do país não podem servir para enriquecer bilionários estrangeiros e nacionais, mas sim para atender as necessidades do povo, como educação, saúde. Nas mãos de uma Petrobras 100% estatal e controlada pelos trabalhadores seria possível garantir segurança e racionalidade operacional e ambiental à produção, acabar com a super-exploração de terceirizados incorporando-os à empresa com os mesmos direitos dos petroleiros, seria possível garantir à toda população que estes recursos seriam usados em prol do povo brasileiro e não da da rapina imperialista e da corrupção.

 
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