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CORTES NA EDUCAÇÃO
Após cortar bilhões, Weintraub processará universidade que teve falta de luz por “má gestão”
Redação

O ministro da educação, Weintraub, apresentava nesta quinta-feira (16) uma nota cujo conteúdo são medidas judiciais e administrativas contra responsáveis por “má gestão” na UFMT (Universidade Federal do Mato Grosso). A universidade teve corte de luz devido ao não pagamento.

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Imagem: Poder360

Tal efeito, ao contrário do que o ministro insinua, não é nem de longe uma má gestão, mas sim um projeto de governo que visa privatizar os institutos federais. Os ataques acontecem desde o governo do PT, com cortes bilionários feitos por Dilma, com a PEC do congelamento de Temer, e agora com os cortes de 30% de Bolsonaro, que está pondo em xeque várias universidades e suas estruturas, principalmente de atendimento no SUS.

Ao mesmo tempo que o ministro expunha tal nota, o MEC apresentava a reitores o projeto “Future-se” que tem como objetivo destruir ainda mais o ensino público e colocá-lo nas mãos dos tubarões do ensino privado, além da venda do nosso conhecimento para o grande capital, incluindo uma submissão vergonhosa da nossa ciência ao capital estrangeiro com o acordo do EU-Mercosul, onde a nossa única tarefa é ser o celeiro do mundo, não necessitando tecnologia e investimento em educação de qualidade, assim, reservando para os brasileiros uma ciência semicolonial e totalmente dependente das “grandes economias”.

O projeto Future-se é de caráter tão absurdo que contém ilegalidades, mostrando o nível de ignorância do ministro em respeito ao funcionamento das universidades privadas. Ilegalidades como transformar atividades de extensão em atividades culturais, o que não faz nenhum sentido: como uma pesquisa desenvolvendo um material novo na engenharia estaria ligado com a Lei Rouanet? Para saber de outras ilegalidades clique aqui.

O único jeito de parar este turbilhão de ataques aos estudantes e à classe trabalhadora, visto que os ataques à educação vêm junto com a Reforma da previdência que já teve sua aprovação em primeiro turno, é a construção de comitês de base em cada local de trabalho e estudo, onde sejam discutidas um plano de lutas para barrar todos os ataques dos empresários que nos querem sem nenhum direito, para sugar cada gota de nossa vida em nome de seus lucros.

Ao mesmo tempo que não podemos dar credibilidade às direções da UNE e das centrais sindicais que não organizam os jovens e trabalhadores em vista de parar os ataques, mas antes nos usam de moeda de barganha para manterem seus privilégios. Exemplo disso são os governadores do PT e PCdoB que apoiam a reforma da previdência. Tais partidos estão na direção das principais sindicais e da UNE, que teve o congresso desse ano abrindo as portas no mesmo dia que a reforma passava na Câmara, e não fez absolutamente nada para organizar os estudantes e tomar medidas contra todos esses ataques, mas antes fingiu que nem estava sabendo da votação.

 
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