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FAMÍLIA BOLSONARO
Sobrinho de Bolsonaro ganhou cargo recebendo R$ 22 mil e trabalha perseguindo “comunistas”
Redação

Leo Índio fez dossiês com lista de “infiltrados e comunistas” na estruturas federais nos estados. Desde abril, o homem de 35 anos, que era estudante de administração, ganhou o cargo de assessor parlamentar do deputado Chico Rodrigues (DEM-RR), um dos partidos mais fiéis da base do governo Bolsonaro.

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Foto: reprodução/Facebook.

O “trabalho” pelo qual o sobrinho de Jair Bolsonaro recebe R$ 22.943,73 por mês é perseguir supostos “infiltrados e comunistas” nas estruturas federais nos estados, segundo investigação do Estadão.

Leo Índio é amigo íntimo do primo Carlo Bolsonaro, o “rottweiler” da família, responsável pelas declarações mais cheias de ódio e violentas, muitas vezes inclusive contra aliados de Jair Bolsonaro e membros do governo.

Inspirado pela sanha persecutória do bolsonarismo, Leo Índio se empenha na produção de dossiês contra servidores federais nos estados, para dar mais munição para a perseguição que a família Bolsonaro defende desde sempre contra qualquer ideia progressista, como o respeito aos direitos humanos, combate ao machismo ou luta por direitos trabalhistas e sociais. Os relatórios seriam feitos quase sempre de forma amadora, cruzando dados abertos da estrutura federal nos estados com notícias de jornais e de colunas.

O ritmo da troca de favores impera no governo, que recentemente aprovou a Reforma da Previdência liberando mais 1 bilhão aos deputados e agora tem prometido cargos aos que votaram favoráveis ao roubo da Previdência em benefício de banqueiros, grandes empresários e latifundiários.

O sobrinho de Bolsonaro, apesar da muito curta carreira política, já ganhou até influência própria devido ao seu sobrenome. Depois de um encontro com ele, a deputada Maura Jorge (PSL), do Maranhão, passou a comandar a Superintendência da Funasa no Estado. Pelas redes sociais, a deputada agradeceu o favor: “Dias atrás, informei a vocês sobre o convite que o presidente Jair Bolsonaro me fez para compor seu governo. Hoje, fico honrada em anunciar que decidi aceitar essa missão, assumindo o comando da Funasa no Maranhão, pois tenho a certeza de que, desse modo, vamos poder fazer ainda mais pelo progresso do nosso Estado e do povo maranhense. Meus agradecimentos ao presidente da Funasa, Ronaldo Nogueira, Léo Índio, sobrinho do presidente Jair Bolsonaro; à dra. Edna e ao Luís Vannuci pelo carinho e confiança”.

Amigo íntimo de toda família, o sobrinho do presidente teve privilégios e direitos especiais desde o início do governo, sendo que nos primeiros 45 dias do governo Bolsonaro, Leo Índio esteve 58 vezes no Planalto, segundo o Estadão.

Por um lado se explicita o aspecto reacionário do bolsonarismo e da extrema direita, que vive preparando a perseguição a todo aquele que não se curve aos ideais de submissão dos explorados e oprimidos e manutenção dos privilégios a militares, políticos e juízes. Por outro fica claro que ao contrário do bordão bolsonarista que diz que “acabou a mamata”, ela só mudou de sobrenome.

 
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