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ABERTURA DO 57º DO CONUNE
Por que os governadores do PT e PCdoB apoiam a Reforma da Previdência?
Redação

Nesta quarta-feira (10), ocorreu em Brasilia (DF) a abertura do 57º Congresso da União Nacional dos Estudantes (CONUNE) no mesmo dia da aprovação da reforma da previdência na Câmara dos deputados. A Juventude Faísca que participa pela primeira vez do CONUNE levou uma forte exigência a organizar os estudantes contra esta Reforma e questionou por que os governadores do PT e PCdoB apoiam este brutal ataque aos trabalhadores e a juventude.

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A juventude Faísca está participando pela primeira vez deste espaço e já na abertura fez uma importante exigência para organizar um ato contra a Reforma da Previdência, uma vez que o Congresso estava de olhos fechados para este enorme ataque ao conjunto da classe trabalhadora e também a juventude.

A mesa de abertura foi um verdadeiro escândalo, sendo composta por um representante da Rede, o Secretario de educação do MDB e um militante do MBL -dirigente do DCE da UNB - ou seja, diversos golpistas na mesa do congresso e nenhuma preocupação de debater como enfrentar a nefasta Reforma da Previdência.

Nesse sentido, a Juventude Faísca esteve presente com uma enorme faixa questionando as direções da UNE: "Por que os governadores do PT e PCdoB apoiam a Reforma da Previdência?". O que nem PT e nem PCdoB, ou suas juventudes JPT e UJS, conseguiram responder, pois efetivamente sabem que seus governadores, mesmo que com pequenas tentativas de alterações do atual texto, não só apoiaram quanto fizeram de tudo para ampliar a Reforma para os estados e cidades.

O que demonstra uma estratégia absurda por um lado, os deputados do PT ficaram propondo obstruções durante a votação buscando ganhar tempo, tempo este que concretamente não foi usado pra nada. Enquanto seus governadores apoiavam a reforma, as Centrais Sindicais, assim como as estudantis que estão organizando um Congresso com milhares de estudantes, não propuseram um único plano de luta para enfrentar esta reforma. Isto porque estas direções não estão a serviço da luta, mas de conter e separar os estudantes dos trabalhadores como ficou claro no 15M e 30M, e depois no 14J. O que resultou, vergonhosamente, na aprovação da Reforma da Previdência sem qualquer resistência séria.

Odete Cristina, estudante da Ciências Sociais da USP, delegada eleita pro CONUNE e militante da Juventude Faísca disse ao Esquerda Diário: "Pra nós não se trata de vir aqui ficar agitando nossas bandeiras aos 4 ventos como se não estivesse em curso um enorme ataque a juventude e a toda classe trabalhadora. Nós como juventude revolucionaria estamos aqui para debater uma outra estratégia que passa por superar essas direções burocráticas que querem impedir a auto organização dos estudantes, para podermos nos unificar com os trabalhadores e enfrentarmos juntos todos os ataques que são oriundos do golpe institucional e do projeto da Lava Jato".

"Nesse sentido nossa juventude que tem outros objetivos, objetivos estratégicos de lutar por uma outra sociedade, uma sociedade socialista, nos não podemos deixar de debater os balanços de cada batalha, o que incluí o papel das suas direções. É por isso que somente a juventude Faísca teve uma posição combativa e revolucionária frente a festa que a direção majoritária quis transformar essa abertura do 57º Congresso. Essa era uma enorme oportunidade que reúne uma vanguarda de milhares de estudantes, que poderia ser utilizada para refletir como enfrentar o Bolsonaro, mas as direções impedem isso, transformando em um evento testemunhal enquanto é aprovada a Reforma que quer destruir o futuro da juventude".

 
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