Segundo conversas de Moro com Dallagnol, o jornalista o procurou dizendo que era melhor usar uma linguagem mais simples nas entrevistas, para ser entendido mais facilmente pelo ‘povão’.

É conhecimento geral que o grupo Globo foi um dos maiores apoiadores da Lava Jato, como parte do golpe que tem como objetivo a aprovação dos ataques aos trabalhadores como a Reforma da Previdência. Foi um instrumento-chave na divulgação dos áudios vazados das conversas entre Dilma e Lula, e parte do circo midiático necessário para que a operação tivesse repercussão de massas e que também foi determinante para manipular o processo eleitoral de 2018, que prendeu Lula arbitrariamente retirando o direito básico da população de votar em quem quiser. Agora ficamos sabendo que uma de suas figuras mais carismáticas também nos bastidores estava ensinando os juízes e procuradores a melhorar sua imagem pública.

Aparentemente, Faustão confirmou a veracidade dessas informações, o que novemente afunda a versão oficial dos juizes e procuradores, que já não convencia ninguém, de se tratarem de falsificações e mentiras. Está mais do que claro que as mensagens que vêm sendo divulgadas são reais. Por isso mesmo exigimos a divulgação imediata de todo o conteúdo obtido.

Não podemos depender do bilionário dono do The Intercept, que não é uma mídia independente que defende os interesses da maioria da população, nem de seus aliados golpistas da Veja e da Folha, que usam esses vazamentos para disciplinar os membros da Lava Jato em seus “excessos”, mas que concordam e apoiam seus fundamentos e sua missão política de aprofundar os ataques à classe trabalhadora — em primeiro lugar a Reforma da Previdência —, e para isso escolhem o que mostrar e o que esconder a dedo.