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MINISTÉRIO DA AGRICULTURA
Mais 42 tipos de agrotóxicos são aprovados para uso, já totalizando 211 no governo Bolsonaro
Redação

O ritmo da liberação dos agrotóxicos em 2019 bate recorde e já é o maior registrado, o Ministério da Agricultura divulga os números desde 2005. Passado alguns meses do governo Bolsonaro, a média é de mais de 1 agrotóxico aprovado por dia. Em 10 anos, a intoxicação por por agrotóxicos dobrou no país.

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Nesta nova remessa de venenos, muitos já são registrados, cerca de 29 já estão no mercado mas agora sua produção genérica também passa a ser aprovada, fato que para o governo, em suas palavras, é justificado pois aumenta a concorrência e supostamente diminui os preços dos outros agrotóxicos, como afirma o coordenador geral de uma das pastas do ministério, Carlos Venâncio.

Para os latifundiários e reis da soja e do boi, isso significa um barateamento do custo de muitas substâncias venenosas, o que intensificaria ainda mais o uso desses produtos químicos na produção industrial de alimentos.

O ritmo da liberação dos agrotóxicos em 2019 bate recorde e já é o maior registrado, o Ministério da Agricultura divulga os números desde 2005. Não é por acaso que que as aprovações cresceram absurdamente à partir de 2016, ano em que ocorreu o Impeachment de Dilma, o primeiro passo do golpe institucional, com importante participação dos grandes latifundiários e de sua bancado do boi no parlamento.

O agronegócio também foi uma importante base de apoio da eleição de Bolsonaro. Passado alguns meses do governo Bolsonaro, a média é de mais de 1 agrotóxico aprovado por dia. A Ministra da Agricultura, Teresa Cristina, que constantemente defende o avanço dos latifundiários contra as reservas indígenas e territórios indígenas, está cumprindo com fidelidade o que disse ao final do ano passado, quando afirmou que o agrotóxico teria “mais espaço”, agora com 211 novas substâncias aprovadas.

Veja mais: Comida mortal: ministra da agricultura de Bolsonaro diz que agrotóxico terá "muito espaço"

Das substâncias aprovadas na leva anterior, cerca de 48% são classificadas com alta ou extrema toxicidade, de acordo com dados levantados pela Greenpeace.Em 10 anos, a intoxicação por por agrotóxicos dobrou no país.

Muitas das substâncias legalizadas no país são proibidas em diversos países pelo mundo, pois pesquisas indicam sua relação com envenenamentos, podendo causar náuseas, sangramentos e tumores, além de sintomas crônicos como mal de Parkinson. O Brasil, que já é o recordista mundial no uso de ofensivos, intensifica ainda mais o uso em prejuízo da população e do meio ambiente, e em benefício das indústrias químicas multinacionais.

 
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