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14J
14J reúne milhares no Espírito Santo, apesar de traição das centrais
Redação Espírito Santo

De norte a sul do país muitas categorias paralisaram e interditaram avenidas desde a manhã desse 14J. No Espírito Santo, assim como no 15M e 30M, a juventude e os trabalhadores mostram que existe muita disposição de luta para enfrentar os ataques do governo Bolsonaro, apesar da traição das centrais sindicais, que vieram chamando os trabalhadores a "ficar em casa" e não divulgaram os locais e horários dos atos.

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Foto: TV Gazeta

De norte a sul do país muitas categorias paralisaram e interditaram avenidas desde a manhã desse 14J. No Espírito Santo, assim como no 15M e 30M, a juventude e os trabalhadores mostram que existe muita disposição de luta para enfrentar os ataques do governo Bolsonaro, apesar da traição das centrais sindicais, que vieram chamando os trabalhadores a "ficar em casa" e não divulgaram os locais e horários dos atos.

No entanto, a única divulgação feita no Espírito Santo convocando para a greve geral de hoje, foi uma imensa furada. Na imagem, uma chamada da CSP, CUT e CTB para um ato unitário 13h em frente à FINDES na Reta da Penha, em Vitória. Na realidade: uma concentração com meia dúzia de representantes de organizações que apenas encerraram os atos e piquetes de mais cedo que simplesmente não foram divulgados em nenhuma das redes sociais, nem eventos ou páginas pessoais dos militantes.

Ainda que possam alegar que o ocorrido foi por motivos de segurança para não divulgar os piquetes, não é desculpa para o boicote das centrais sindicais para fazer mobilizações rotineiras. Muitas pessoas que se deslocaram para esse ato de 13h, lá chegaram e deram de cara com a informação real de que aquele era um encerramento, e foram embora. Alguns representantes ainda tentaram convencer essas pessoas de que a informação foi divulgada corretamente, que ali seria a concentração de todos os piquetes para um encerramento.

Agora, fotos e vídeos depois dos "atos secretos" de mais cedo, constam nas páginas das centrais somente com a cara das pessoas das próprias organizações. Claramente a intenção era que as pessoas não ocupassem as ruas, não se somassem ao ato, paralisassem de casa, e as centrais sindicais, conseguiram o resultado.

Foto: Arlesson Schneider

Essas direções atuam conscientemente para que não exista força pra derrubar a reforma. Não será dessa forma que unificaremos a luta. Não será dessa forma que barraremos os ataques desse governo. Não podemos considerar uma "vitória" o fato de uma reforma que seja "alternativa" a Reforma da Previdência. A única coisa que essa conduta de "cantar vitória" demonstra é que as centrais sindicais seguem negociando com o Centrão e com Rodrigo Maia o nosso futuro pelas nossas costas. Como o senador Paulo Paim (PT-RS) que chega ao absurdo de avaliar positivamente esse novo relatório da reforma da Previdência.

Precisamos impor um plano de luta para impedir que as burocracias sindicais sigam negociando nossos direitos. Precisamos unir a força das categorias que podem parar o país com a força da juventude em grandes atos em todas as capitais nesta tarde. É preciso dar continuidade à greve com um plano de luta que derrote a reforma da previdência e todo plano do golpismo.

Na crise do país temos que decidir se seremos nós, os trabalhadores, a juventude, que continuaremos pagando a conta, ou serão os capitalistas que pagarão.

 
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