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14J CONTRA A REFORMA DA PREVIDÊNCIA
Tomemos às ruas nesta tarde contra a reforma da previdência!
Redação

Houve importantes paralisações de norte a sul do país. Algumas delas apesar das direções dos sindicatos. Essa disposição de luta precisa ganhar a força da juventude que tomou as ruas aos milhões no dia 15 e 30 de maio. Às ruas esta tarde.

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De norte a sul do país muitas categorias cruzaram os braços. Professores, bancários, petroleiros, metalúrgicos, trabalhadores de universidades, e diversas categorias do transporte público. Especialmente nas categorias do transporte público os trabalhadores tiveram que se enfrentar – em muitas cidades – com as direções dos sindicatos que abandonam a greve geral. Em Curitiba e Recife aconteceram paralisações parciais apesar do abandono dos sindicatos. Em São Paulo os metroviários mantiveram sua greve apesar da decisão da burocracia sindical de rodoviários e ferroviários abandonando-os.

Não é uma mera coincidência e acidente que isso tenha acontecido sobretudo no setor de transportes, dirigido principal por sindicatos ligados a UGT e Força Sindical. A primeira central oficialmente abandonou a greve geral para poder negociar com Bolsonaro e já a segunda, que oficialmente se manteve na greve, e em algumas categorias e estados organizou paralisações, segue a orientação de seu presidente de honra, Paulinho da Força, deputado federal pelo Solidariedade. Esse deputado teve a cara-de-pau de em pleno primeiro de maio discursar dizendo que “não havia força para derrubar a reforma” mas só para desidrata-la.

Essas direções atuam conscientemente para que não existam essas forças. E estão prontamente cantando vitória com o novo relatório da reforma da previdência, que altera o ataque aos trabalhadores rurais, mas mantém o essencial: idade mínima de 65 anos para os homens e 62 para as mulheres, bem como corte no valor das aposentadorias. É assim que a “economia” que Guedes previu em R$1,2 trilhão virará cerca de R$900 bilhões por este relatório confeccionado por Maia, pelo Centrão em negociação com os governadores e a burocracia sindical.

Os governadores da oposição, em especial aqueles do PT e PCdoB no nordeste foram parte ativa em costurar esse acordo e se preparam ativamente para “virar votos” a favor desse saque ao direito à aposentadoria.

Não podemos permitir isso. A força mostrada hoje, que conseguiu paralisar fortemente algumas capitais, com destaque para Brasília e Salvador, precisa continuar e encontrar uma confluência na imensa disposição de luta da juventude que tomou as ruas aos milhões nos dias 15 e 30 de maio.

Precisamos de grandes atos nesta tarde em todas capitais. A mídia tenta criminalizar as manifestações, servindo de língua ferina a legitimar a repressão que caiu forte sobre os jovens e trabalhadores, em especial em Porto Alegre e na Zona Oeste de São Paulo, juntas as cidades contabilizam quase cem detidos por protestar, por reivindicar a retirada da reforma da previdência. Juntos vamos as ruas também pela exigência de sua liberdade imediata.

A juventude, tal como em 1964, foi a primeira a ir às ruas contra o governo de extrema-direita. E novamente tem esse papel estratégico. Precisa ser o fermento a dar energia aos trabalhadores pararem o país. É possível, e necessário derrotar a reforma da previdência e todos cortes. É possível aproveitar a crise nos de cima em meio ao “MoroGate” que escancara como a atuação da Lava Jato foi politicamente interessada para retirar o candidato líder das pesquisas e impor um governo que realizasse a reforma da previdência, as privatizações e outros objetivos inomináveis que Moro compartilha com Bolsonaro.

O Esquerda Diário e o MRT estiveram em diversas manifestações, piquetes, e cobrindo cada ato no país. A greve de hoje para nós precisava e ainda precisa ser ativa para que possamos impor um plano de luta para impedir que as burocracias sindicais sigam negociando nossos direitos e cantem vitória no acordão que estão desenhando com Maia. Na crise do país temos que decidir se seremos nós os trabalhadores, a juventude, que continuaremos pagando a conta, ou serão os capitalistas que pagarão.

Às ruas nesta tarde!

Veja os locais de algumas manifestações que ainda irão acontecer:

Rio de Janeiro: Concentração às 15hs na candelária

São Paulo: 16hs no Masp

Porto Alegre: Concentração as 16hs na FACED da UFRGS e 18hs na Esquina Democrática

Salvador: Campo Grande 15hs

Campinas (SP): 17h30 Largo do Rosário

Santos (SP): 17h – Ato em frente à Estação Cidadania

Natal (RN): – 15hs em frente ao Shopping Midway

Caxias do Sul (RS): Praça Dante às 16hs

Já aconteceram ou ainda ocorrerão manifestações em diversas outras cidades pelo país.

 
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