O sindicato de rodoviários, tal como ocorreu em outras capitais cancelou sua participação na paralisação de hoje. No entanto em cidades da região metropolitana não circulam ônibus. Na capital até mesmo o Jornal do Commercio reconhece que quase não havia ônibus em terminais como o de Afogados, mesma situação relatada em Olinda.

Como parte da jornada de luta contra a reforma da previdência, a capital e o estado pernambucano também contou com diversos bloqueios de estradas. Petroleiros cruzaram os braços em Suape, e há expectativa de que diversas categorias do funcionalismo também cruzariam os braços.

O metrô de Recife também está em greve, mas sua participação restringe-se a fora do horário de pico, paralisando depois das 9hs da manhã. Em todo país os sindicatos do transporte sofreram uma intervenção autoritária do judiciário que impôs multas e condições absurdas, buscando impedir ou controlar a maneira dos trabalhadores fazerem greve.

A paralisação dos ônibus acontece a despeito do sindicato e mostra a disposição de luta dos trabalhadores. A greve aconteceu graças a piquetes e reuniões ativas nas portas das garagens. Essa disposição precisa se expressar com força nas ruas em grandes manifestações que juntem trabalhadores e estudantes nesta tarde.