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14J - Profs e trabalhadores municipais: tomar as ruas apesar do boicote do SINPEEM e das Centrais
Nossa Classe - Educação
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Os mais de 60 mil professores e trabalhadores da educação de São Paulo filiados ao SINPEEM, podem ser uma grande força nesse 14J, ocupando as ruas ao lado da juventude e dos demais trabalhadores, com o mesmo espírito com que enfrentamos a Reforma de Covas na greve e com que nos colocamos ao lado dos estudantes nos dias 15 e 30 de maio. Por isso exigimos que o SINPEEM e todos os Sindicatos coloquem toda sua estrutura à serviço de garantir que essa sexta sejamos milhares nas ruas de todo o país, construindo desde as bases e organizando ônibus para que nossa categoria possa ser parte efetiva dessa luta, às 16h no MASP, além de criar espaços para que tomemos em nossas mãos a luta contra a Reforma da Previdência e todos os ataques de Bolsonaro, do STF, do Congresso e da Lava Jato, organizando um forte plano de lutas que não se encerre no 14J para derrotar os motivos que levaram ao Golpe Institucional cuja máscara começa a cair.

Professoras, professores e trabalhadores da educação, que junto aos servidores, realizaram uma forte greve de 33 dias entre fevereiro e março deste ano contra a Reforma da Previdência de Bruno Covas (PSDB) - o SAMPAPREV, e que paralisaram massivamente no dia 15 de maio, na Greve Nacional da educação, indo às ruas ombro a ombro com os estudantes contra os cortes na educação de Weintraub e Bolsonaro e a Reforma da Previdência, inclusive apesar das direções sindicais que convocaram de maneira formal esse dia histórico de luta, precisamos fechar novamente os portões de nossas escolas e unidades e tomar as ruas, colocando toda a força da nossa categoria e do bravo funcionalismo municipal de São Paulo para construirmos junto à juventude e as demais categorias de trabalhadores uma forte Greve Geral neste 14 de Junho, ecoando um só grito contra os ataques de Bolsonaro, do Congresso presidido por Rodrigo Maia (DEM), do STF e da Lava Jato, para DERROTAR a Reforma da Previdência e não "modificá-la" como querem fazer, além de enterrar, de uma vez por todas, os cortes na educação.

Isso se torna ainda mais decisivo num momento onde se escancaram os objetivos do Golpe Institucional, levado à frente pela operação Lava Jato como a grande contribuição de Sergio Moro e do poder judiciário brasileiro que atuou junto ao Congresso, em defesa dos interesses da burguesia e do Imperialismo, contra os direitos democráticos da população, através de passos calculados como o Impeachment de Dilma Roussef (PT) em 2016, a aprovação da Reforma Trabalhista no governo golpista de Michel Temer (MDB) em 2017, e ano passado, em 2018, chegando ao extremo da prisão arbitrária do ex-presidente Lula - elementos que levaram a chegada da extrema-direita ao poder pela figura de Jair Bolsonaro (PSL) nas eleições mais manipuladas da história do nosso país - tudo para fazer com que sejam os trabalhadores e a juventude à pagar as contas da crise.

Ao invés de negociar a Reforma com nossos inimigos em nome dos trabalhadores, como querem fazer as Centrais Sindicais, que inclusive têm dito aos trabalhadores de forma escandalosa que não saiam de casa essa sexta-feira, estas deveriam colocar todo seu aparato à serviço de colocar milhões de trabalhadores e estudantes nas ruas de todo o país, garantindo isso com uma forte organização desde a base, com assembleias que permitam que os trabalhadores e a juventude definam com a mais ampla democracia de base como se organizar nessa Greve Geral e mais, definam cada passo dessa luta - que não deveria ser só de um dia, mas sim parte de um sério plano de lutas para derrotar os interesses do Golpe Institucional aplicado contra os trabalhadores, assim como os ataques de Bolsonaro, do Congresso, do STF e da Lava-Jato.

Esse chamado para que ninguém saia de casa, expresso em distintas declarações da CUT e defendido inclusive por Vagner Freitas (presidente da CUT) ontem (11) em entrevista ao Estadão, se expressa também na linha política com a qual vem atuando Claudio Fonseca, presidente do SINPEEM e vereador do PPS, que não chamou se quer uma assembleia de base da categoria ou mesmo uma plenária, para que os professores e trabalhadores da educação pudessem decidir como colocar a força dos mais de 60 mil filiados do sindicato à serviço de construir uma mobilização à altura dos ataques que Bolsonaro e seus aliados preparam contra nossa classe e contra nosso futuro. Pelo contrário, SINPEEM, assim como APEOESP se nega à locar ônibus para que possamos nos juntar à juventude e as demais categorias no ato das 16h no MASP, condicionando que a força da nossa categoria se mantenha isolada. E fazem isso, porque têm medo do potencial explosivo condensado na juventude que mostrou o caminho nos atos dos dias 15 e 30 de maio e que pode inflamar os professores e o conjunto da classe numa luta que coloque em risco os planos do “Centrão” - do qual o PPS de Claudio Fonseca é parte - e também das Centrais, que escondem cada vez menos sua pretensão de negociar uma alternativa de Reforma com Maia e o Congresso, para, entre outras coisas, retirar os professores da Reforma e aprovar esse ataque contra as demais categorias e contra a juventude, rifando nosso futuro em nome de seus conchavos, do imposto sindical e de outros “acordos” e isso não podemos aceitar, somos uma só classe e nesse 14J seremos uma só força, passando por cima do freio das direções e tomando de assalto as ruas desse país.

Chamamos toda a categoria a exigir do SINPEEM e dos demais sindicatos que também atuam com essa linha, para que rompam com o freio que estão se propondo à ser nessa Greve Geral e coloquem imediatamente toda sua estrutura à serviço de construir uma grande mobilização dos estudantes, professores e demais trabalhadores, para que derrubemos com um só punho os planos de Bolsonaro, da burguesia e seus agentes para que não sejamos nós, mas sim os capitalistas a pagar por essa crise.

 
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