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MOBILIZAÇÕES CONTRA BOLSONARO
30M no Espírito Santo: Milhares ocupam as ruas contra os cortes de Bolsonaro na educação
Redação

Neste 30M, a juventude encheu as ruas de todo país contra os cortes anunciados pelo governo federal. Assim como no 15M, milhares ocuparam as ruas de Vitória, ES, e alguns com faixas, cartazes, músicas e palavras de ordem que também traziam a bandeira contra a reforma da previdência que prepara o governo Bolsonaro, que quer impor que nós trabalhemos até morrer.

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Imagem: TV Gazeta

Apesar da política divisionista da UNE, como foi no 15M, separando na prática a batalha contra os cortes na educação da luta contra a Reforma da Previdência, e do papel das centrais sindicais de não romperem as negociações com Rodrigo Maia e o pacto com Bolsonaro e STF, é nítido a disposição de luta da juventude, que contou também com um forte setor de secundaristas neste 30M no Espírito Santo, na luta pelo direito de ingressar futuramente à universidade e para não trabalhar até morrer.

Centenas de milhares em todo o país mostraram que há força para derrotar os ataques do governo e o pacto pelas reformas neoliberais entre Bolsonaro, Maia e o STF. A força que vimos no 15M endossada nesse 30M, teria sido ainda maior, não fosse a política divisionista da UNE. A juventude brasileira assumiu a linha de frente contra os ataques do governo Bolsonaro à educação e tem força para apontar uma saída para que sejam os capitalistas a pagarem pela crise, se unificada aos trabalhadores. Enquanto o governo tenta um "pacto pelas reformas neoliberais" com o Congresso, o STF e outros setores da casta política burguesa, especialmente para aprovar a Reforma da Previdência.

Por isso, ao invés da frente parlamentar que o PSOL estabelece com partidos burgueses - inclusive golpistas como o PSDB que querem aplicar a Reforma da Previdência - cobrindo pela esquerda a política da UNE e das centrais, chamamos os companheiros que compõem a Oposição de Esquerda da UNE a construírem conosco essa batalha pela unificação das lutas, exigindo que as direções sindicais rompam a negociação com Maia e Bolsonaro e construam pela base um forte 14J.

O recado que os estudantes e a juventude em todo país tem que dar é claro: nosso futuro não está em negociação e a educação não pode ser moeda de troca pela Reforma. Nossa luta deve ser uma só: contra os cortes de Bolsonaro e todos os que querem pactuar a Reforma da Previdência. Defendemos também a autonomia das universidades frente aos ataques de Bolsonaro, mas não as universidades como são hoje, fechadas à maioria da população e abertas aos grandes empresários. Por isso, nossa luta passa também pela defesa intransigente das cotas étnico-raciais, do fim do vestibular e da estatização das universidades privadas. Para isso, é necessário tomar a construção da greve geral do dia 14 de junho nas nossas mãos e construir em cada local de estudo e trabalho uma mobilização intensa que seja capaz de derrotar o plano de ataques neoliberais do governo Bolsonaro e impor o não pagamento da ilegal e fraudulenta dívida pública.

 
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