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CHANTAGEM COM A PREVIDÊNCIA
Outra chantagem do governo Bolsonaro: liberar o FGTS mas só se for para trabalhar até morrer
Redação

No Brasil das crescentes taxas de desemprego e do PIB decrescente, o governo Bolsonaro quer aquecer a economia apelando para as reservas dos milhões de trabalhadores do país, colocando como condição a aprovação da Reforma da Previdência.

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Após condicionar o recuo dos cortes na Educação à aprovação da Reforma da Previdência, o governo Bolsonaro promove mais um capítulo na chantagem. Nesta quinta-feira (30), o ministro da Economia Paulo Guedes anunciou as intenções do governo em promover a liberação dos valores das contas ativas e inativas do FGTS e dos recursos do PIS/PASEP para os trabalhadores em todo o país, mas só depois “que forem aprovadas as reformas”.

No entanto, alguns setores que querem a Reforma da Previdência (como indica o editorial do Estadão) têm se apoiado numa cínica preocupação com as condições de vida da maioria da população e tem clamado que, para criar um ambiente mais favorável à aprovação da Reforma da Previdência, o melhor seria liberar esses recursos o mais rápido possível

Vendendo a aposentadoria de amanhã para comprar o almoço de hoje?

Independente da ordem dos fatores, o produto será o mesmo: trocar o futuro de milhões de trabalhadores pela liberação dos recursos do FGTS e do PIS/PASEP.

Com isso, os setores que clamam pela Reforma da Previdência, ainda que de formas diferentes, querem jogar com as necessidades imediatas da vida já precária de milhões de trabalhadores que estão no desemprego e no sub-emprego que, diante da alta inflação nos alimentos e o preço galopante do gás, por exemplo, tem tido cada vez mais dificuldades até mesmo para se alimentar.

Com isso, buscam criar um clima mais palatável para aprovar a Reforma da Previdência afirmando que a reforma mais a liberação dos recursos dos trabalhadores para eles mesmos dariam um fôlego consistente para a economia.

A questão é que nenhum fôlego será consistente diante do cenário cada vez mais profundo de recessão. Nenhum fôlego será consistente para os trabalhadores enquanto cerca 1 trilhão por ano do que é produzido às suas custas seguir sendo escoado para os maiores bancos do mundo a título de pagamento da dívida pública.

14 de junho: Uma só luta contra a Reforma da Previdência e contra os cortes na Educação

Diante das manobras do governo para implementar os cortes na Educação bem como para aprovar a Reforma da Previdência, e mesmo diante dos setores que se dizem apoiadores da luta em defesa da educação mas que buscam a todo custo separar esta da luta contra a Reforma da Previdência, as centrais sindicais como a CUT e a CTB, e também a UNE,precisam romper com suas negociatas com os inimigos dos trabalhadores e da juventude para efetivamente derrubar a Reforma da Previdência e os cortes na Educação .

Para que o dia 14 de junho seja uma demonstração de força dos trabalhadores e de rechaço às reformas, é fundamental que essas entidades coloquem suas estruturas a serviço de organizar a luta desde os locais de trabalho e estudo, chamando reuniões e assembleias para que tenha força a posição de categorias e setores massivos na construção de uma greve geral.

 
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