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VIOLENCIA POLICIAL
Violência policial: Por som alto, PM agride moradores na Zona Norte de São Paulo
Redação

Na manhã desse sábado (18) em Brasilândia, Zona Norte de São Paulo, filmagens feitas por moradores mostram a abordagem violenta e arbitrária por parte da PM paulista.

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Segundo fontes, a Polícia Militar foi chamada no local por causa do som alto em uma casa na Rua Pedro Alba, mas quando o responsável pela residência saiu para dialogar com os policiais foi imobilizado e agredido quando não autorizou a entrada dos mesmos na casa e não apresentou identificação, uma vez que o problema já estava resolvido. Policiais da ROCAM (Ronda dom Motocicletas) também chegaram ao local já agredindo as pessoas que estavam ao redor, de acordo com os moradores, chegando a dar uma “voadora” em alguém que se aproximava, como mostra a filmagem.

As imagens mostram os policiais agredindo arbitrariamente tanto pessoas que estavam envolvidas como moradores que tentavam dialogar com os mesmos, agindo de forma bastante truculenta com todos ao redor, e um jovem quase foi atropelado pela viatura que dava ré em alta velocidade e se locomovia sem cuidado.

Veja aqui o video divulgado pela Folha de S. Paulo

Em resposta, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) de Dória alegou que foi realizada uma “abordagem padrão”, tendo acontecido resistência e início de confusão. A PM disse, em nota, que está apurando o caso e um inquérito foi aberto para investigar a conduta.

Esse tipo de atitude da PM não é novidade nem casos isolados, como tentam colocar, principalmente para os bairros mais periféricos, onde abordagens violentas são recorrentes. A truculência, o autoritarismo e o racismo já são estruturais da instituição e transparecem diariamente nas abordagens e operações das mesmas, onde qualquer coisa é motivo para agressão. Essa situação não melhora frente o pacote “anti-crime” que Moro quer implementar, pois apenas legitima esse tipo de ação, com ele a polícia praticamente tem carta branca para atacar e matar, podendo alegar medo ou surpresa. Casos como esse ou até mais graves como foi o do músico Evaldo, assassinado com 80 tiros disparados sem motivo algum pelo Exército no Rio de Janeiro, são provas concretas da fragilidade desse pacote e da própria polícia, que servem para atender os interesses dos ricos e não da classe trabalhadora e da juventude.

 
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