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AVIAÇÃO
Trabalhadores da Avianca paralisam em São Paulo e Rio de Janeiro
Redação

Trabalhadores da Avianca paralisam na manhã de sexta-feira (17) em aeroportos do Rio de Janeiro e São Paulo contra demissões de 900 funcionários alegando que não há condições psicológicas nem segurança para continuar vôos. Desde uma decisão judicial do STF, 60% dos tripulantes da empresa devem continuar operando, mesmo os trabalhadores tendo deliberado a paralisação em assembleia.

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As más condições de trabalho dos funcionários da Avianca e a absurda demissão de 900 trabalhadores nada mais é que fruto de uma política entreguista que começou com Temer e encontrou em Bolsonaro e Guedes defensores irrestritos.

Viemos denunciando desde o Esquerda Diário que o governo golpista de Temer havia flexibilizado a lei brasileira permitindo empresas estrangeiras a participarem em até 100% (antes era 20%) de empresas áreas nacionais, dando de bandeja a vida de centenas de milhares de trabalhadores ao capital estrangeiro. Empresas como a Avianca, estimulada pelo entreguismo de Bolsonaro, que antes mesmo da flexibilização da lei já era controlada pelo capital estrangeiro, encontram na prática uma mar de benefícios que não havia antes, podendo superexplorar a mão de obra e o conjunto do setor área sem antigas restrições legais.

Não é coincidência que hoje trabalhadores da Avianca estejam nos saguões dos aeroportos de Guarulhos (SP) e Santos Dumont (RJ) contra a demissão de 900 funcionários. A paralisação ocorre num momento em que a empresa está em recuperação fiscal, o que torna ainda mais vulnerável seus funcionários a ataques aos salários, pagamentos de benefícios e ao próprio emprego, como foi esse caso de demissão em massa.

Também não é coincidência que esta paralisação votada em assembleia pelos trabalhadores da Avianca tenha ocorrido logo depois da demonstração de força da juventude e dos trabalhadores no 15M contra os cortes da Educação e a reforma da previdência. A paralisação está prevista por tempo indeterminado. O governo hoje tem um projeto explícito: descarregar a crise nas costas dos trabalhadores e da juventude, tendo como a reforma da previdência sua principal prioridade e usando os cortes na educação como chantagem para conseguir aprová-la.

A demanda de todos os setores explorados deve ser incorporada nessa batalha fundamental contra os ajustes de Bolsonaro e apenas a unidade dos trabalhadores com a juventude pode dar uma saída para que sejam os capitalistas que paguem pela crise que eles criaram, contra qualquer precarização do trabalho, da educação e das nossas vidas.

 
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