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Bolsa cai e dólar sobe: crise EUA x China segue agravando crise mundial
Redação

Enquanto o dólar comercial operava em alta hoje, a Bolsa caía mais de 2%. Isso se dá pela escalada das tensões comerciais entre os Estados Unidos e a China. A moeda norte-americana se valorizou 0,91%, cotada a R$ 3,98 na venda. O Ibovespa por sua vez, no mesmo horário (16h40), perdia 2,66%, a 91.749,62 pontos.

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De um lado, EUA anuncia aumento de US$ 200 bilhões nas tarifas em produtos chineses. Do outro, China divulga planos de aplicar tarifas de US$ 60 bilhões em produtos norte-americanos a partir de junho. O objetivo de ambos, porém, é o mesmo: abocanhar sua parcela do comércio mundial e fazer com que os trabalhadores paguem pela crise.

Enquanto o dólar comercial operava em alta hoje, a Bolsa caía mais de 2%. Isso se dá pela escalada das tensões comerciais entre os Estados Unidos e a China. A moeda norte-americana se valorizou 0,91%, cotada a R$ 3,98 na venda. O Ibovespa por sua vez, no mesmo horário (16h40), perdia 2,66%, a 91.749,62 pontos.

Nesta segunda-feira o presidente dos EUA, Donald Trump, alertou a China que o país não deve responder ao aumento nas tarifas de US$ 200 bilhões em produtos chineses anunciado semana passada. Disse que o governo chinês "será duramente afetado se não fizer um acordo". O governo chinês não deixou sem resposta.

Afirmou que nunca vai se render a pressões externas e divulgou planos de aplicar tarifas de US$ 60 bilhões em produtos norte-americanos a partir de 1º de junho.
Enquanto as duas grandes potências se degladiam para ver quem consegue abocanhar o melhor pedaço do comércio mundial em meio à crise, os trabalhadores e a população sofrem com o alto índice de desemprego e piora em suas condições de vida.

Aqui no Brasil, a nova redução das previsões para o PIB (Produto Interno Bruto) neste ano chama a atenção. De acordo com pesquisa do Banco Central com economistas mostrou que as estimativas agora são de crescimento de 1,45%, após o 11º corte seguido.

A saída do governo Bolsonaro para essa crise é jogá-la nas costas da população com medidas como a reforma da previdência ou os cortes na educação que farão fechar diversas faculdades. Quer que os trabalhadores escolham se querem trabalhar até morrer ou então se vão ter ainda menos direito a ensino superior de qualidade. A nossa resposta a isso precisa ser mostrar que o único corte necessário é no bolso de empresários/banqueiros que lucram bilhões com o pagamento da fraudulenta dívida pública, que compromete quase metade do orçamento estatal.

 
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