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GUERRA COMERCIAL EUA X CHINA
Trump ameaça a China com mais tarifas e mercados de ações na Ásia e na Europa despencarem
Redação

O presidente dos EUA alertou que na próxima sexta-feira aumentaria de 10% para 25% as tarifas aplicadas a produtos chineses importados no valor de US $ 200 bilhões. A Bolsa de Xangai fechou em queda de 5,58%, e houve queda nas bolsas europeias.

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Donald Trump ameaçou a China através de um tweet no domingo, a três dias de uma nova reunião para negociar um acordo para acabar com as tensões comerciais, na próxima sexta-feira, afirmando que vai subir de 10% para 25% as tarifas aplicadas às importações chinesas no valor de US$ 200 bilhões. O presidente dos EUA afirmou sobre a negociação que "continua, mas muito devagar, e eles tentam renegociar. Não!"

Nesta segunda-feira o presidente dos EUA Ele insistiu em sua conta no Twitter "A América está perdendo, há muitos anos, $600 a US $800 bilhões ao ano no comércio. Com a China perdemos US $ 500 bilhões. Desculpe, não vamos mais fazer isso!"

A ameaça de Trump atingiu as bolsas asiáticas e europeias. Os índices de ações despencaram na China continental e em Hong Kong, e o Yuan, a moeda chinesa, caiu mais de 0,40% em relação ao dólar.

O índice Hang Seng da bolsa de Hong Kong despencou 2,90% no fechamento do pregão. Por sua vez, a Bolsa de Xangai terminou com perdas de 5,58%, enquanto Shenzhen, a segunda maior bolsa de valores da China, caiu 7,56% no final da sessão.

Enquanto isso, na Europa, as principais bolsas de valores caíram mais de 2%. A DAX de Frankfurt caiu 2,1% para 12.145,37 pontos, enquanto a CAC 40 em Paris caiu 2,2% para 5.425,36 pontos. Em Madri, a Ibex 35 caiu 1,62%. A FTSE-100 em Londres estava fechado por um feriado.

As tensões comerciais entre a China e os EUA já se estendem por 300 dias, com dez rodadas de negociações foram realizadas e nos últimos dias especulou-se que o acordo poderia chegar na próxima sexta-feira. Mas Trump se adiantou nas redes sociais para pressionar o gigante asiático. O presidente adiou duas vezes o aumento das tarifas para continuar as negociações.

Na quarta-feira*, uma delegação chinesa liderada pelo vice-primeiro-ministro Liu He deve chegar a Washington para acompanhar as rodadas de comércio. O Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês antecipou que a sua delegação diplomática continuará a viagem.

Em uma nota, a consultoria Eurasia Group observou que "as negociações agora enfrentam um risco crescente de um prolongado impasse, talvez até mesmo durante as eleições presidenciais" nos Estados Unidos em novembro de 2020.

De acordo com um estudo do Conselho Empresarial EUA-China, as exportações dos EUA para a China caíram 7% em 2018, um decréscimo de cerca de US$ 9 bilhões devido ao conflito.

As tensões comerciais entre os dois países continuarão, por trás do conflito comercial, a disputa pela primazia tecnológica e pelos espaços globais de acumulação de capital.

*Matéria original de segunda feira (6/5)

 
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