Foto: Franklin Freitas
Em Curitiba o protesto intitulado “Eu tô na luta pela educação”, começou por volta das 18 horas na Praça Santos Andrade, em frente ao prédio histórico da Universidade Federal do Paraná (UFPR), e reuniu aproximadamente 5 mil pessoas.
A brutalidade do corte anunciado pelo governo, que para a UFPR implica no contingenciamento de R$ 48 milhões, significa na prática a ameaça de interrupção das aulas a partir do segundo semestre.
Diante do enorme ataque do governo, essa é uma primeira resposta do movimento estudantil, que nacionalmente contou com atos em mais 5 estados (SP, RJ, BA, MG, RN). Os atos também serviram de preparação para a ampla convocação do dia 15/05, dia de defesa nacional da educação convocado pela CNTE.
O governo Bolsonaro busca chantagear a educação declarando que os cortes podem ser revistos caso seja aprovada a reforma da previdência. Não podemos separar a luta em defesa da educação da mobilização para barrar a reforma da previdência. A categoria de professores é um dos alvos mais atacados pelo projeto de reforma do governo, rechaçar essa reforma é defender a educação!
As centrais sindicais precisam construir o dia 15/05 em cada local de trabalho e estudo como parte do chamado da construção do dia 14/06, a greve geral para barrar a reforma. Diferente do que admite a burocracia sindical, nas palavras de Paulinho da Força por exemplo, a mobilização em unidade dos estudantes e trabalhadores pode impedir a nova previdência e os cortes na educação. Entretanto, é necessário que as centrais rompam sua passividade e se lancem a construção pela base de um plano de lutas contra os ataques do governo.
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