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REFORMA DA PREVIDÊNCIA
Joice Hasselmann, Marco Feliciano e outros bolsonaristas devem milhares para a Previdência
Redação

Parlamentares bolsonaristas apoiadores da reforma da previdência para "combater os privilégios" acumulam uma dívida de mais de 320 milhões com o INSS.

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De acordo com levantamento feito pelo blog Diário do Centro Mundo Parlamentares bolsonaristas que querem aprovar a todo custo a reforma da previdência num suposto combate aos privilégios são na verdade grandes empresários que juntos devem cerca de 320 milhões ao INSS. Enquanto tentam enganar a população, convencendo que a única alternativa para salvar o país da crise é tirando a aposentadoria dos nossos idosos e obrigando o conjunto dos trabalhadores a morrer trabalhando.

No total, são cerca de 44 deputados e 3 senadores empresários que não pagaram as contribuições previdenciárias devidas para União. Entre eles estão os velhos políticos da casta como Fernando Collor e Celso Russomanno. Mas também novas figuras que se elegeram com discurso anticorrupção, e que saem na ofensiva nas redes sociais e nas mídias defendendo a urgência para se aprovar a reforma da previdência para salvar o país e combater “os privilégios” (menos o deles próprios).

Entre o time de devedores encontraram-se os arquireacionários Pastor Marco Feliciano (R$ 26.643,00), Bia Kicis (R$ 1.115,00) e Joice Hasselmann (R$ 5.412,00). Aqueles que passam horas defendendo a moral e os bons costumes na prática, somam uma dívida de R$ 232.777,00 no total, somente o PSL conta com 5 deputados devedores. Entre eles o deputado estudual Luciano Bivar, que conta com uma dívida de R$ 137.188,00.

A hipocrisia do falacioso discurso de combate aos privilégios como justificativa para a necessidade de reforma da previdência, cai novamente por terra. Os mesmos deputados que defendem arduamente que o problema é tão grave que até mesmo os velhinhos que trabalharam a vida toda no campo e na cidade recebendo apenas um salário mínimo precisam se sacrificar em nome do país recebendo uma aposentadoria que não cobre nem os custos dos remédios. Mas não sustentam nem seus próprios discursos morais “homens e mulheres de bem” mantendo uma dívida milionária com a previdência pública.

Os privilégios dos ricos e milionários banqueiros e empresários, assim como de Hasselman e outros bolsonaristas (que juntos devem bilhões à Previdência Social) serão preservados por Bolsonaro e Guedes; quem vai pagar o custo da reforma são os trabalhadores pobres, e se depender dos governadores do PT, que concordam com a necessidade da reforma da previdência, o caminho para a reforma de Bolsonaro será facilitado. E uma das principais justificativas para isso é garantir o pagamento do roubo da dívida pública.

Por isso, nossa luta para que os capitalistas paguem pela crise, inclui rechaçar por completo a aprovação dessa nefasta reforma da previdência, ao contrário da postura criminosa de Paulinho da Força Sindical, que declarou em pleno 1 de maio que era necessário negociar com Bolsonaro qual reforma da previdência seria aplicada, sem nenhum protesto da parte de outros dirigentes políticos e sindicais, da CUT e CTB e do próprio PSOL, presentes nesse mesmo ato. Nossa luta precisa ser contra qualquer reforma da previdência, defendendo a necessidade de que se retire dos empresários e banqueiros com o não pagamento da dívida pública, ao invés de descontar sobre os ombros dos trabalhadores e toda população.

 
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