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governo Bolsonaro
BB e Consulado do Brasil, patrocinam jantar de Bolsonaro
Redação

Banco do Brasil e Consulado Brasileiro de NY, que nunca assumiram essa posição em nenhum outro governo, este ano estão entre os patrocinadores do jantar em homenagem a Jair Bolsonaro (PSL), da Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos. Homenagem essa que causou controvérsias entre americanos.

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Imagem: Presidente Jair Bolsonaro (Foto: Marcos Corrêa/PR)

Pela primeira vez em um governo, o Banco do Brasil (BB) e o Consulado Brasileiro localizado em Nova York, fazem parte dos patrocinadores de jantar da Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos, em homenagem a Jair Bolsonaro.

O Banco do Brasil teria concordado em pagar R$47,5 mil em troca de 10 lugares no jantar, com a intenção de arrecadar fundos para patrocinar interesse de empresas nacionais e americanas nos Estados Unidos. Quando questionada pela Folha de São Paulo, se não foi o próprio Jair Bolsonaro que havia tomado a decisão do patrocínio, a assessoria do BB não respondeu.

Ver mais em: (https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2019/05/bb-e-consulado-brasileiro-ajudam-a-pagar-jantar-para-bolsonaro-nos-eua.shtml).

Isso não seria algo impossível, já que Jair Bolsonaro teria demonstrado ter o poder de tomar decisões dentro do BB, como por exemplo, na semana passada, quando se opôs à linha de marketing do BB, que usa jovens, mulheres e negros em suas campanhas publicitárias; e mandou demitir o diretor de marketing do banco.

A entidade elege todos os anos um homenageado de cada país, sendo este ano, Jair Bolsonaro e Mike Pompeo, republicano e atual Secretário de Estado dos EUA no governo Trump, os escolhidos.

O jantar do qual serão realizadas as homenagens do ano, vem trazendo controvérsias também nos EUA, onde o atual prefeito de NY, Bill de Blasio, diz não considerar o presidente brasileiro bem vindo à cidade, devido suas declarações contra a diversidade, chamando-o de racista, homofóbico e destrutivo. A comunidade acadêmica americana também protestou contra o homenageado e fez muitas críticas ao Museu Americano de História Natural que cogitou sediar o jantar, mas que já voltou atrás e declarou que não será mais sede do encontro. Algumas empresas, como Financial Times, Companhia Aérea Delta e Bain & Company, depois que Jair Bolsonaro foi declarado o homenageado deste ano, deixaram a lista de patrocinadores. Resumindo, das 57 empresas do ano passado, 17 se opuseram ao apoio deste ano.

O jantar tem como objetivo arrecadar fundos para as atividades anuais da Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos. Esse ano, o evento irá contar com a participação de 53 patrocinadores, sendo que metade destes, são do setor financeiro, ou seja, bancos.

Bancos Nacionais como Bradesco, Itaú BBA, Safra e BTG Pactual, já garantiram os seus lugares, onde se especula que pagaram até mais do que o BB para terem localização privilegiada no jantar. Bancos estes que lucraram juntos R$69 bilhões no ano passado, devem para a Previdência e possuem enorme interesse na sua Reforma, também porque isso aumentaria a procura por Planos de Previdências Privadas.

Assim, grandes empresas e bancos nacionais, junto à política do governo, seguem buscando “parcerias”, em prol de seus lucros, com as grandes empresas do imperialismo norte-americano. Enquanto isso, em território nacional buscam pela aprovação da Reforma da Previdência, para que o imperialismo possa ainda mais sangrar a economia brasileira através da fraudulenta e ilegítima dívida pública.

 
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