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UFRGS
"Balbúrdia" são os cortes de 30% e a reforma da previdência! Parar a UFRGS em 15/05 contra Bolsonaro
Faísca - Anticapitalista e Revolucionária - RS
Pão e Rosas - RS

Bolsonaro e o ministro Abraham Weintraub acabam de anunciar corte de 30% no orçamento das universidades federais, que se soma ao corte de R$5,8 bilhões anunciado em março. Contra esses ataques está sendo convocada uma paralisação nacional da educação para o dia 15 de maio. Nós da Faísca entendemos que as eleições do DCE e do Conune na UFRGS devem estar a serviço de construir essa mobilização, exigindo dos sindicatos e centrais sindicais assembleias nos locais de trabalho para efetivar a greve geral marcada para 14/06. Convocamos todas e todos debater e construir conosco essa perspectiva.

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Foto: Guilherme Borges. Estudantes da UFRGS protestam contra o congelamento de investimentos públicos

Bolsonaro e o ministro da educação acabam de anunciar corte de 30% no orçamento das universidades federais, que se soma ao corte de R$5,8 bilhões anunciado em março. É por isso que querem estudantes que não pensem em política. Sua prioridade é aprovar a reforma da previdência para nos fazer trabalhar até morrer, para que a classe trabalhadora, a juventude e o povo pobre e oprimido paguem pela crise capitalista com sangue e suor. Contra todos esses ataques está sendo convocada uma paralisação nacional da educação para o dia 15 de maio. Os trabalhadores da UFRGS e os professores do estado, indicam que paralisarão. É urgente que o DCE, os DAs e os CAs convoquem assembleias nos cursos para organizar os estudantes. É preciso parar a UFRGS e transformar esta data em um forte dia de lutas, exigindo dos sindicatos e centrais sindicais assembleias nos locais de trabalho rumo à greve geral marcada para 14/06.

Bolsonaro é fruto do golpe institucional a partir do qual se impõe mudanças em sentido mais autoritário no regime político, tendo o judiciário como protagonista. Com ele sobe ao poder o que há de mais anti operário, racista, machista, LGBTfóbico e reacionário na política brasileira. Neste cenário os estudantes podem ser parte de erguer uma resposta revolucionária aos planos de Bolsonaro e do imperialismo, para que os capitalistas paguem pela crise. É com essa perspectiva que nós da Juventude Faísca e do Grupo de Mulheres Pão e Rosas convocamos todas e todos os estudantes a construir a paralisação do dia 15 em cada curso, e também comparecer ao ato marcado para esta data às 18h na Faced, batalhando para que se unifique com as ações dos professores do estado, e pressionando os DAs, CAs, o DCE e as centrais sindicais para que a greve geral marcada para 14/06 se efetive.

As eleições para o DCE e para o Conune precisam estar a serviço de enfrentar a reforma da previdência e os ataques de Bolsonaro

Entre os dias 13 e 23 de maio ocorrerá na UFRGS o processo de eleições para o DCE e de delegados para o Conune. O congresso da UNE ocorre entre 3 e 7 de julho. Este poderia ser um momento histórico, que fizesse emergir a juventude como uma forte oposição política a toda a podridão do governo e seus ataques. Porém, a UNE não vem honrando seu passado de lutas e enfrentamento com a ditadura militar. A burocracia da UJS, Levante Popular da Juventude e do PT, que dirigem a entidade, a transformaram em uma indústria de carteirinhas (caríssimas, aliás), que não vem servindo para organizar o movimento estudantil. Enquanto UJS e PCdoB fazem acordos com gente da laia de Rodrigo Maia (DEM), governadores do PT como Rui Costa declaram apoio à reforma da previdência mediante algumas alterações. Colocam a entidade, assim como o DCE da UFRGS que UJS e PT dirigem, a serviço dessa política que na prática constrói a passividade, apostando em uma fraca oposição parlamentar para esperar até as próximas eleições, tentar voltar ao governo e administrar o que sobrar do país depois de Bolsonaro. Com essa “resistência institucional”, apostam suas fichas nos diálogos com Maia e o STF, em detrimento da luta estudantil e a aliança com os trabalhadores.

Para que a UNE seja uma ferramenta de combate é necessário colocá-la nas mãos dos estudantes, varrendo a burocracia da UJS que freia as lutas e afasta essa entidade das bases. Exemplo disso é a mudança de data do congresso, que estava marcado para um feriado e agora será em dias úteis e letivos, impedindo a participação sobretudo dos estudantes trabalhadores. A Oposição de Esquerda (PSOL, PCR, PCB) assiste passivamente as manobras da burocracia e a paralisia que é imposta à entidade, de maneira muita vezes acrítica, sem apresentar uma política alternativa. Ao invés de seguir o caminho do PT, o PSOL deve colocar seus parlamentares e figuras a serviço de exigir dos sindicatos, das centrais sindicais e da própria UNE uma grande batalha nacional contra a reforma da previdência, que as entidades estudantis e de trabalhadores organizem assembleias nos locais de trabalho e estudo para construir a paralisação nacional do dia 14/06. Os CA’s que dirigem devem convocar assembleias para organizar o 15/05. Nós do Pão e Rosas chamamos ainda este partido e todas as mulheres lutadoras do país a organizar um encontro nacional para erguer uma grande luta por justiça para Marielle Franco.

Convocamos cada estudante a ser parte de construir uma forte oposição revolucionária a Bolsonaro na UFRGS, que combata também a burocracia da UNE e do DCE que freiam a nossa luta, e aponte uma saída para que os capitalistas paguem pela crise, com o não pagamento da dívida pública. Contra os cortes na educação, os ataques aos cotistas, os indeferimentos de matrícula que expulsam os estudantes negros e pobres da universidade, lutemos pelo fim do vestibular e pela estatização do ensino privado como forma de ampliar as vagas e tirar a educação das mãos dos tubarões do ensino. Entendemos que as eleições para o Conune e para o DCE, com o espaço que se abre para debater com setores mais amplos de estudantes, devem estar a serviço de construir a paralisação do dia 15/05 e a greve geral marcada para 14/06. Venha debater conosco essa perspectiva. Nossa plenária aberta ocorrerá no dia 11 de maio, às 15h, em baixo do Prédio Branco, no Campus Centro.

 
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