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INTERNACIONAL
Viagem de Bolsonaro ao ilegítimo e genocida Estado de Israel objetiva costurar aliança com a extrema-direita
Rafael Barros

A visita de Bolsonaro ao ilegítimo e genocida Estado de Israel tem o objetivo de estreitar laços e realinhar países com governos de extrema-direita para, dessa forma, alterar a correlação de forças na América Latina, impondo maior submissão ao trumpismo.

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Bolsonaro já foi pivô de polêmicas e notícias sobre Israel desde a sua candidatura, deixando claro que está alinhado com a opressão e violenta repressão ao povo palestino pelas mãos do Estado genocida de Israel. O presidente brasileiro já havia declarado, no início do ano, que mudaria a Embaixada brasileira na região, para Israel - uma demonstração de que papel cumpriria a relação de Bolsonaro com o presidente de Israel -, mas foi obrigado a voltar atrás, pressionado por outras alas do governo.

Em um dos eventos, na manhã desta segunda-feira (1), Bolsonaro condecorou os militares israelenses que vieram ao Brasil em sua missão de marketing, revestida com a demagogia de “ajuda humanitária”, nas buscas por corpos em Brumadinho. Foi uma boa jogada de publicidade do governo, em especial para fortalecer suas tendências reacionárias na política internacional. Para isso, 136 soldados do genocida Exército de Israel foram retirados de seu posto no conflito, ou melhor, da política de massacre ao povo palestino para posarem, como um manequim numa vitrine, sua suposta “ajuda humanitária”, do mesmo Estado ilegítimo que prendeu Ahed Tamimi e mantém seu domínio sobre a tortura e perseguição dos palestinos. Israel nos trouxe também toneladas de equipamentos tecnológicos para prestar sua ajuda humanitária.

Não só Bolsonaro, mas outros políticos de cargos executivos mantém fortes relações com Israel. O reacionário governador carioca, Wilson Witzel, junto com Flavio Bolsonaro, buscaram Netanyahu e foram para Israel para conseguir melhores armamentos para a repressão nas favelas do Rio de Janeiro, com drones para atirar dos ares na juventude e nos trabalhadores negros na periferia.

A agenda de visitas internacionais de Jair Bolsonaro reforça os laços que o ultra direitista vem fortalecendo com os aliados do trumpismo ao redor do globo, se colocando como fiel escudeiro da política de submissão aos EUA, e de tomar servilmente o lado dos EUA e de Trump nos seus embates econômicos internacionais, da mesma forma que se colocando à disposição para os avanços de Trump na América Latina, como foi a postura servil de Bolsonaro e companhia ao avanço da tentativa de golpe de estado na Venezuela, com o boneco de Washington, Juan Guaidó.

Netanyahu, asim como Bolsonaro, é um dos principais aliados de Trump, e evidentemente um dos primeiros na linha da submissão completa ao imperialismo estadunidense, se colocando prontamente ao lado e dando seu apoio à ingerência imperialista à tentativa de golpe de estado na Venezuela. É um braço de Trump em sua política criminosa de repressão e genocídio ao povo palestino proporcionada pelo sionismo de Israel.

Bolsonaro deu também seu sinal de apoio à Netanyahu ao anunciar, ontem (31), a abertura de um escritório comercial brasileiro em Jerusalém, gerando revolta do Ministério de Relações Exteriores de Autoridade da Palestina. “Eles têm o direito de reclamar”, respondeu Bolsonaro. O ar cínico de quem se coloca lado a lado com o estado genocida de Israel na repressão aos palestinos.

 
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