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ROSA LUXEMBURGO
Debate sobre Rosa Luxemburgo com lançamento de biografia lota auditório na UFRJ
Redação
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Mais de 110 pessoas compareceram ao lançamento da biografia de Rosa Luxemburgo no Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da UFRJ nesta quinta-feira. O debate foi organizado pela Fundação Rosa Luxemburgo e pela Iskra Editorial, e contou com a presença de especialistas na obra da revolucionária marxista polonesa.

O livro Rosa Luxemburgo: Pensamento e Ação , de Paul Frölich, uma parceria da Iskra Editorial com a Boitempo Editorial, foi lançado no Rio de Janeiro com este debate. Nele, um auditório heterogêneo de mais de 100 pessoas, da nova e da velha geração; de estudantes, intelectuais, professores e trabalhadores; de dentro e de fora do meio universitário lotaram todas as cadeiras e até o chão da Sala Celso Lemos para ouvir os debatedores falarem sobre a “Rosa Vermelha” da revolução.

A mesa foi mediada pela professora Isabel Loureiro, da UNESP e especialista em Rosa Luxemburgo, com os debatedores Diana Assunção, trabalhadora da USP que faz parte do Esquerda Diário e do grupo de Mulheres Pão e Rosas, Marildo Menegat, professor do Núcleo de Estudos de Políticas Públicas em Direitos Humanos da UFRJ e Holger Polit, diretor da Fundação Rosa Luxemburgo em Varsóvia. A gravação do debate estará disponível em breve, no site do Esquerda Diário.

Isabel Loureiro abriu a mesa apresentando os debatedores, e a importância da realização desse debate atualmente, resgatando elementos da vida revolucionária de Rosa Luxemburgo e o clima político que culminou em seu assassinato a 100 anos. Em seguida Menegat debateu a partir da concepção de Rosa Luxemburgo sobre a teoria do colapso do capitalismo, assinalando que mesmo que se critique essa análise da revolucionária, ela legou a noção de socialismo ou barbárie que se atualiza hoje. Já Diana Assunção ressaltou todos os combates estratégicos que Rosa Luxemburgo deu ao longo de toda a sua vida contra o parlamentarismo separado da luta de classes, que marcou crescentemente as posições de Kautsky em meio à socialdemocracia alemã, e a luta sem trégua que ela travou contra a burocracia sindical, remarcando como as lições do legado dela são muito valiosas para pensar a realidade atual. Por fim, Holger Polit nomeou a importância de Rosa Luxemburgo e suas concepções para a luta contra os ataques aos direitos democráticos, e ressaltou a importância de se retomar sua obra hoje.

Em seguida abriu-se para as intervenções do plenário. Simone Ishibashi, do Esquerda Diário e membro da Associação de Pós-graduandos da UFRJ, pontuou como a despeito da concepção de Rosa sobre a teoria do colapso, sua vida foi o oposto de uma espera passiva pela crise final do capitalismo. Também chamou todos os presentes para participar do Grupo de Estudos Armas da Crítica. Outras questões como a relação entre o nascimento de uma ultra-direita na atualidade e o neoliberalismo, bem como questionamentos a respeito sobre como responder aos desafios atuais, foram colocados pelos participantes.

Estudantes de Filosofia, Ciências Sociais e História aproveitaram para convidar todos para o Grupo de Estudos Marxista Armas da Crítica, que terá sua primeira seção em 04/04 às 17h na Sala 107 no IFCS, abordando a primeira metade do livro Reforma ou Revolução de Rosa Luxemburgo:

 
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