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IFCH UNICAMP
Lançamento da biografia de Rosa Luxemburgo lota auditório na Unicamp
Redação

Na presença de mais de cem pessoas, a biografia inédita no Brasil, no centenário do assassinato, “Rosa Luxemburgo: pensamento e ação”, de autoria de Paul Frolich, camarada e amigo da grande dirigente revolucionária, lotou o Auditório “Fausto Castilho” na quinta (21), no IFCH - Unicamp.

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Na quinta, 21 de março, Diana Assunção, trabalhadora da Faculdade de Educação da USP e fundadora do Grupo Pão e Rosas, e Isabel Loureiro, ex-professora do IFCH e parte da Fundação Rosa Luxemburgo no Brasil, debateram sobre os combates e contribuições de Rosa Luxemburgo, dirigente revolucionária polonesa, que atuou no Partido Social-Democrata Alemão (SPD) e fundou o Partido Comunista Alemão (KPD). Ambas fizeram parte da redação da introdução e posfácio, respectivamente, da biografia lançada pela Boitempo e Edições Iskra.

O debate impulsionado pelas Edições Iskra passou por pontos como os combates de Rosa Luxemburgo contra o reformismo no interior da Social Democracia Alemã no início do século XX, suas polêmicas com o parlamentarismo de Kautsky e as suas discussões sobre a Revolução Russa e a Revolução Alemã.

Diana Assunção começou dedicando sua fala aos que sofrem com a espoliação capitalista, como os venezuelanos com a intervenção imperialista de Trump. A debatedora expôs os combates de Rosa Luxemburgo com Karl Kautsky que nos ajudam a pensar a atualidade e a luta extraparlamentar, discutindo o centro de gravidade da social democracia para refletir uma estratégia para vencer as misérias impostas pelo sistema capitalista e qual o papel dos partidos de esquerda no Brasil, como o PSOL.

Isabel Loureiro nos ajudou a entender de maneira mais profunda a trajetória de vida de Luxemburgo, iniciando o debate com o que chamou de “Tema Marielle Franco”, num combate tanto às milícias que assassinaram a dirigente, quanto as que alvejaram a vereadora carioca. Sua reflexão também passou sobre como a biografia escrita por Paul Frolich é lançada como um elemento que colabora para a compreensão da vida da revolucionária.

A conclusão construída pelas debatedoras foi que Luxemburgo nos deixa um legado para nossa inspiração e combate concreto de luta contra a crise capitalista no mundo, a ascensão de Bolsonaro no Brasil, assim como os que acontecem em várias partes do mundo.

Os debates sobre seu legado continuarão com o Grupo de Estudos sobre “O Marxismo de Rosa Luxemburgo”, impulsionado pelo Esquerda Diário e pelo Grupo Pão e Rosas, que mediou o debate com Flávia Telles, estudante de Ciências Sociais. O Grupo de Estudos contará com 4 sessões semanais, a partir do dia 3 de abril, 14h30, na sala IH07 do IFCH.

 
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