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TRADUÇÃO
Aumenta a cautela: o Fed manteve inalterada a taxa de juros
La Izquierda Diario

A Reserva Federal (Federal Reserve) reajustou suas perspectivas econômicas que agora contemplam a desaceleração da economia do país em 2019. Consequentemente, descarta novas elevações das taxas este ano.

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Em Washington, na última quarta-feira, terminou a segunda reunião do Comitê de Mercado Aberto do Fed (FOMC, na sigla inglesa) deste ano, na qual se decidiu um giro brusco nas medidas de política monetária a serem implementadas pelo Banco Central estadunidense.

“Esperar e ver” foi uma frase utilizada na coletiva de imprensa por Jerome Powell, presidente do Fed, ao comunicar o enfoque cauteloso no qual embararam antes que fosse feita alguma alteração nas taxas.

Nesta oportunidade, o Fed manteve inalteradas as taxas de referência, que se encontram num range entre 2,25% e 2,50%.

Essa postura menos agressiva acompanha um ajuste para baixo nas perspectivas econômicas do Fed para os Estados Unidos. Ainda que o organismo monetário alegue que a economia estadunidense goza de “boa saúde” (mercado de trabalho fortalecido, inflação próxima aos 2% e níveis de pleno emprego), as projeções econômicas trimestrais atualizadas da Reserva Federal mostraram um debilitamento em todas as frentes em comparação com dezembro. Assim, espera-se que o desemprego seja um pouco mais alto este ano, que a inflação diminua e que o crescimento econômico desacelere, passando de 2,3% para 2,1% em 2019.

Consequentemente, o Fed agora espera só um pequeno aumento do custo de crédito até 2021, e já não antecipa a necessidade de prevenir a inflação com uma política monetária restritiva. O Fed também confirmou que irá desacelerar a redução mensal de seus bônus do Tesouro de US$ 30 bilhões para US$ 15 bilhões a partir de maio.

As projeções de menor crescimento dos EUA em 2019 que motivaram a mudança da postura do organismo monetário seguem uma tendência de desaceleração do crescimento global a partir de 2020. É possível que essa interrupção do aumento da taxa de juros possa amenizar a crescente instabilidade cambial que prima nos países “emergentes”, no marco de uma contração da economia global.

 
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