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MÊS DA MULHER - SAÚDE PUBLICA
Centro acadêmico da FSP-USP impulsiona mês "Mulher em Luta": feminismo e justiça por Marielle
Redação

Diante do avanço expressivo da direita no poder, tendo no Brasil o representante Jair Bolsonaro (o herdeiro do golpe institucional, eleito pelas eleições manipuladas do judiciário brasileiro) que adota em seu governo bandeiras reacionárias como lutar contra a “ideologia de gênero” ou retroceder em direitos conquistados, o CAER da FSP/USP, promove um conjunto de atividades para intervir e discutir a questão com os alunos.

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O dia 08 de março é um dia histórico de luta das mulheres, tendo elas sido linha de frente de inúmeras lutas e por esta razão a data foi instituída mundialmente. Levantes de mulheres por todo mundo vem ocorrendo pelo mundo, como as mulheres contra Trump, a maré verde das argentinas lutando pelo direito ao aborto legal e no Brasil os atos massivos do "Ele não" mostram a força e engajamento das mulheres como a possibilidade de revitalização da classe trabalhadora de conjunto para enfrentar os ataques decorrente da crise orgânica que se estende há uma década pelo mundo.

O avanço expressivo da direita no poder, como forma de responder a crise, é visto na América de conjunto. No Brasil, em especial, depois de eleições manipuladas pelo judiciário, é eleito como presidente (ou melhor como herdeiro do golpe institucional) Jair Bolsonaro, uma figura que declaradamente expressa um discurso misógino e adota bandeiras reacionárias como lutar contra a “ideologia de gênero” ou retroceder em direitos conquistados com décadas de lutas e mobilizações.

Frente a esta conjuntura, a atual gestão do Centro Acadêmico Emílio Ribas (CAER) da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (FSP/USP), Katendê - a educação respira luta em assembleia no começo do mês votou juntamente com os estudantes a realização de um ciclo de atividades denominada Mulheres em Luta para abarcar o mês da mulher devido à proximidade do 08 de março.

Como resolução foram tiradas as seguintes atividades que já foram realizadas: Em um primeiro momento foi feita duas oficinas de cartazes que antecederam a constituição de um bloco dos cursos de saúde que se integrou ao bloco do Diretório Central do Estudantes (DCE) da USP, havendo a participação dos alunos dos cursos de Nutrição, Saúde Pública, Medicina, Fonoaudiologia, Fisioterapia e Terapia Ocupacional (FOFITO), Enfermagem e Medicina, além de estudantes da Pós Graduação da Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina da USP, que chegou a ter mais de 30 alunos participando; realização de mesas de discussão sobre a temática, mas de forma mais abrangente sobre as questões de gênero abarcando a área da saúde e a conjuntura.

Devido a data de 14 de março, na qual se completou um ano do assassinato de Marielle Franco, foi chamada uma reunião aberta com os estudantes dos cursos de saúde, na qual foi tirada a realização de uma intervenção para o dia. Neste foi feita a intervenção denominada Chega de silêncio: 1 minuto de barulho por Marielle, na qual os estudantes dos cursos de saúde, juntamente do CAER e da Jabuteria (bateria da FSP) foram até o cruzamento da Avenida Doutor Arnaldo com a Teodoro Sampaio e andaram pelo campus fazendo muito barulho e realizando falas que marcavam a exigência de justiça pelo assassinato e deixando claro que a culpa deste é do Estado, sendo que o mesmo precisa disponibilizar todas as condições para a realização de uma investigação independente.

Para o encerramento do mês foi tirada uma roda de conversa denominada Ser mulher – gênero, saúde e sociedade, para que os alunos dos cursos pudessem discutir essa temática, juntamente com as questões relacionadas com sexualidade e raça no campo da saúde. Além desta também será realizada no dia 27/03, na FSP, a mesa de discussão: Mulheres a frente contra os ataques de Bolsonaro, na qual integrará professoras, trabalhadoras e estudantes para discutir o papel das mulheres como linha de frente nas batalhas históricas, além da perspectiva frente aos ataques aos direitos democráticos e econômicos que o governo herdeiro do golpe institucional vem planejando aplicar com maior intensidade e rapidez.

 
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