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IMPERIALISMO
Bolsonaro se reúne em segredo com torturadora e diretora da CIA, Gina Haspel
Redação

Que interesses Bolsonaro teria com essa degenerada?

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A ida de Bolsonaro para os EUA é marcada por uma sequência de encontros e acordos escandalosos. A sua visita extraoficial à sede da CIA, Agência Central de Inteligência dos EUA, incluiu uma reunião com a diretora responsável por prisões secretas e uso de torturas medievais para extrair informações. Que interesses Bolsonaro teria com essa degenerada?

Bolsonaro esteve na manhã desta segunda-feira, 18, presente em uma reunião com a CIA, agência que historicamente se envolve com ações secretas do governo americano, promovendo golpes de estado, perseguições e os mais bárbaros crimes de estado, incluindo o apoio ativo ao golpe militar sangrento de 1964 no Brasil.

Parte de sua “agenda privada”, foi acompanhado do ministro da Defesa, Sergio Moro, cujas relações com a agência de inteligência americana vem de outros carnavais. Junto a procuradores magistrados e membros da Polícia Federal, recebeu treinamento especializado em "combate à lavagem de dinheiro" pelo Departamento de Estado norte-americano.

Não fosse suficientemente escandaloso o entusiasmo do presidente em se reunir com os principais integrantes da agência em uma reunião privada, Bolsonaro fez segredo do encontro com Gina Haspel, famosa por ordenar o uso de aplicar métodos brutais de tortura a fim de extrair informações de “terroristas”. Ordenava o uso de afogamento, injeção retal, privação de sono e outros métodos medievais contra prisioneiros, encarcerados em segredo, sob cobertura da principal agencia de inteligência do mundo.

Trump é defensor de Gina, portanto Bolsonaro, que adora ser associado a uma versão brasileira do presidente americano, copiosamente se simpatiza pela diretora. No Brasil, o atual presidente defendeu inúmeras vezes as práticas de tortura exercidas nos porões da ditadura, que até hoje produz relatos bárbaros contra a vida e a humanidade dos muitos que se opuseram e foram perseguidos pelo regime militar.

O pacote “anti-crime” de Moro poderá ser uma primeira porta para a volta “legalizada” desse tipo de prática, ainda muito utilizada por parte da policia e forças repressivas, especialmente contra os negros e pobres nos morros e os povos oprimidos de outros países, como quando as Forças Armadas foram realizar as suas “missões de paz” no Haiti.

Bolsonaro não foi para os EUA com objetivos meramente comerciais. Nisso já atestou que está disposto a dar quase tudo que Trump mandar, sem se importar em exigir qualquer tipo de contrapartida, mesmo que em desagrado de setores como a burguesia agroindustrial brasileira.

Nesse encontro, tem objetivos bem claros: vestir a sua coleira espinhenta e latir contra aqueles que se opõem aos interesses políticos dos EUA, se submetendo a aprofundar a intervenção golpista na Venezuela, invocando o uso de militares americanos. Além disso, entregou aos americanos o direito de usar da base militar de Alcântara para lançar foguetes e mísseis, enquanto aceita na sua tigela de ração a designação do Brasil como aliado preferencial dos EUA fora da OTAN.

 
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